Brasil & Mundo

Membro do COI é preso por suspeita de venda ilegal de ingressos no Rio

INGRESSOS ILEGAIS


17/08/2016



A polícia do Rio prendeu na manhã desta quarta-feira (17) o irlandês Patrick Hickey, membro do Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI). Patrick foi preso por suspeita de facilitação ao cambismo, marketing de emboscada e formação de quadrilha, como mostrou o Bom Dia Rio.

Ele é também presidente do Comitê Olímpico da Irlanda. O dirigente foi preso em um hotel na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Ele é suspeito de envolvimento numa máfia de venda ilegal de ingressos, investigada pela Polícia Civil e que já teve pelo menos uma pessoa presa, Kevin James Mallon, que é representante da empresa THG, controlada pelo inglês Marcus Evans.
Este último teve a prisão pedida na última quinta-feira (12), juntamente com outros três diretores da mesma empresa. A empresa THG chegou a vender ingressos para a abertura da Olimpíada por mais de U$ 8 mil, mas nenhum dos que pagou pelo ingresso conseguiu assistir à cerimônia: Kevin James Mallon foi preso na tarde do dia 5 de agosto, em um hotel também na Barra da Tijuca.

Empresa THG
A THG foi a empresa responsável pela venda oficial de ingressos para a Olimpíada de 2012, em Londres, mas não estava credenciada para repassar ou vender entradas para os Jogos do Rio. A THG comprou os ingressos por meio da empresa Cartin, que estava credenciada para essas operações.

"Chegamos a um hotel na Barra da Tijuca, no qual essa empresa [THG] entregaria os ingressos aos compradores e os levaria ao Maracanã. Lá, os policiais agiram", explicou o delegado que comandou a operação.

Os 20 compradores que estavam no hotel foram levados à Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte do Rio, e Kevin James foi preso em flagrante. Em seguida, a polícia conseguiu um mandado de busca e apreensão, com o qual 781 ingressos oficiais foram recuperados.

"Eram ingressos muito qualificados, para as cerimônias de abertura e encerramento", disse Barbosa. Segundo ele, os compradores das entradas são considerados apenas testemunhas no caso.



Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
// //