Ao lado do economista, educador e ex-senador (DF) Cristovam Buarque e do filósofo e escritor Eduardo Giannetti, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), o professor Lúcio Vilar (UFPB) lançou ontem, em Recife, o livro “LUZ, CINEFILIA… CRÍTICA! – Arqueologia e Memória do Crítico Linduarte Noronha”, onde assina a organização da obra que tem selo da Ed. A União. O foco está no resgate da trajetória do cineasta pernambucano-paraibano enquanto crítico de cinema do centenário jornal A União nos anos 1950-1960.

O evento ocorreu dentro da programação do 29º Cine PE – Festival do Audiovisual de Pernambuco – que se encerra na noite deste domingo com a solenidade de premiação de curtas e longas-metragens. Foi prestigiado por importantes nomes do cinema e da televisão brasileira como os diretores Walter Carvalho, Rosemberg Carriry e Beto Brant, além de jornalistas e críticos como Miguel Barbieri, Luiz Carlos Merten e Clarissa Kushinir.

“Esse livro reitera o legado esquecido do crítico de cinema Linduarte Noronha, antes de se tornar conhecido como cineasta (‘Aruanda’, 1960), e precisa por isso mesmo de fóruns como esse dos festivais, universidades e espaços culturais, daí nosso esforço num périplo já traçado de novos futuros lançamentos: no próximo mês de Julho estaremos na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, a convite dessa importante instituição guardiã de nosso acervo cinematográfico, e no mês de agosto será a vez do Festival Guarnicê de Cinema, em São Luís”, destacou. Ele não deixou de agradecer à diretora da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), jornalista Naná Garcez, que ‘abraçou’ desde o primeiro momento o projeto da publicação e o convite da organização do CinePE na pessoa de seu diretor, o economista Alfredo Bertini.