No ano em que Michel Temer comprou deliberadamente o apoio de deputados para se livrar de denúncias de corrupção e aprovar a reforma trabalhista, a liberação de emendas parlamentares atingiu seu recorde.

Verbas indicadas por deputados e senadores chegaram a R$ 10,7 bilhões no ano, alta de 48% em relação a 2016 e o maior valor dos últimos quatro anos, segundo reportagem do Estadão neste domingo 7.

As emendas parlamentares são indicações feitas por deputados e senadores de como o governo deve gastar parte dos recursos previstos no Orçamento. Embora o pagamento pelo governo seja obrigatório, a prioridade dada a algumas ainda é fruto de negociação política, o que torna possível a compra de apoio.