Brasil
Lava Jato deflagra nova operação no RJ contra suposto esquema de propina no transporte público
De acordo com as investigações, foram rastreados R$ 260 milhões em propina pagos pelos investigados a políticos do estado
30/07/2020

Imagem meramente ilustrativa - Polícia Federal
G1
A força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro iniciou nesta quinta-feira (30), uma nova fase da Operação Ponto Final. Desde 2017, a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) investigam supostos desvios para pagamento de propina no transporte público.
Equipes da PF saíram para cumprir mandados de busca e apreensão. Entre os locais visitados está a sede da Viação Costa Verde, em Bonsucesso. Policiais também foram para um endereço no Leblon.
Sobre a Operação Ponto Final
De acordo com as investigações, foram rastreados R$ 260 milhões em propina pagos pelos investigados a políticos do estado.
Em julho de 2017, o juiz federal Marcelo Bretas expediu 12 mandados de prisão. Na ocasião, em dias diferentes, foram presos:
• Jacob Barata Filho, empresário do setor de transportes, suspeito de ter recebido R$ 23 milhões em propina;
• Rogério Onofre, ex-presidente do Detro, suspeito de receber R$ 44 milhões;
• Lélis Teixeira, presidente da Fetranspor, suspeito de receber R$ 1,57 milhão;
• José Carlos Reis Lavoura, conselheiro da Fetranspor, suspeito de receber R$ 40 milhões;
• Marcelo Traça Gonçalves, presidente do Sindicato de Empresas de Transporte Rodoviário do Rio de Janeiro (Setrerj) e apontado como realizador dos pagamentos.
Todos foram soltos e respondem em liberdade.
Matéria em atualização.
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