Policial
Justiça nega pedido de revogação da prisão feito por defesa de Ruan de Oliveira
20/10/2021
Redação/Portal WSCOM
A Justiça da Paraíba negou o pedido de revogação de prisão preventiva feito pela defesa de Ruan Ferreira de Oliveira, suspeito de atropelar e matar o motoboy Kelton Marques, no dia 11 de setembro deste ano, em João Pessoa.
Ruan de Oliveira, que fugiu do local do acidente sem prestar socorro a vítima, teve a prisão preventiva decretada no dia seguinte à colisão, e segue foragido desde então. No pedido de revogação a defesa alegou que o empresário tem condições jurídicas para responder em liberdade, como o fato de ser réu primário, ter emprego e endereço fixos.
Os advogados de defesa acrescentaram, ainda, argumentos relacionados a um suposto risco de retaliações que Ruan estaria sofrendo por causa da repercussão do caso, e afirmam que o suspeito recebeu ameaças de morte.
Como não houve apresentação de provas que evidenciassem as ameaças sofridas pelo suspeito, a 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital entendeu que a atitude de ter fugido do local e permanecer ausente até o momento, demonstra o desprezo pela vida, assim, justificou o parecer contrário ao pedido de revogação da prisão.
A decisão da Justiça alega, ainda, que os argumentos da defesa não são suficientes para revogação da custódia, e destacou que a ultrapassagem registrou um comportamento perigoso por parte do suspeito, e que, caso em liberdade, poderia colocar inocentes em risco.
Sobre o caso
Ruan Ferreira de Oliveira é o principal suspeito de atropelar e matar o motoboy após cruzar o sinal vermelho a mais de 160 km/hr na principal avenida do Retão de Manaíra, no dia 11 de setembro deste ano. A vítima, Kelton Marques, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Após bater no motociclista e atingir a parede e o portão de um condomínio, o condutor do carro fugiu a pé sem prestar socorro à vítima e câmeras de segurança de um prédio próximo de onde ocorreu o acidente flagraram a fuga do suspeito.
A 3ª Vara Criminal de João Pessoa decretou, no dia 12 de setembro, a prisão preventiva de Ruan pelo crime de homicídio.
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