Política
Jackson Macedo rebate Hugo Motta e afirma que atos de 08/01 foram tentativa de golpe de Estado: “Já está provado pela PF”
Mâcedo discordou democraticamente de Motta: “Foi golpe, e já está provado pela PF que o golpe foi orquestrado dentro de ambientes militares e do governo Bolsonaro.
07/02/2025
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(Foto: Divulgação/Assessoria)
Portal WSCOM
O presidente estadual do PT paraibano, Jackson Macedo, rebateu as declarações dadas, no início desta tarde, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), o qual afirmou que os eventos de 8 de janeiro, quando extremistas invadiram e depredaram o Congresso Nacional e o STF, não devem ser classificados como um golpe. “Foi golpe, e já está provado pela PF”, disse Jackson, em entrevista à imprensa paraibana nesta sexta-feira (07).
Mais cedo, em entrevista à Arapuan FM, Motta disse que, para que haja um golpe, são necessários um líder e o apoio de outras instituições, o que não ocorreu, segundo ele, nos ataques daquele dia. “O que aconteceu não pode se repetir. Foi uma agressão às instituições, algo inimaginável. Acho que ninguém esperava que aquilo pudesse ocorrer. Agora, querer chamar de golpe é exagero. Um golpe precisa de um líder, de alguém que o estimule, além do apoio de outras instituições, como as Forças Armadas. E isso não aconteceu,” afirmou Motta.
Mâcedo discordou democraticamente de Motta: “Foi golpe, e já está provado pela PF que o golpe foi orquestrado dentro de ambientes militares e do governo Bolsonaro. Várias provas, gravações e delações já comprovam isso. A engenharia tinha várias previsões: movimento de rua que aconteceu no 8/jan, sequestro e morte de lideranças políticas e do judiciário e golpe militar em seguida com anulação das eleições”, comentou o presidente estadual do PT.
Questionado se avalia se as penas sobre os acusados estão sendo muito duras, o petista paraibano respondeu: “Sobre as ‘revisões’ não pode ser uma questão tratada no âmbito do congresso. Não passa por ele. Os casos estão sendo analisados individualmente com penas específicas pelo STF”, finalizou.
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