Saúde

HULW-UFPB realiza segundo mutirão para colocação de DIUs de cobre

O mutirão vai acontecer no dia 22 de setembro, nos turnos manhã e tarde, no Ambulatório de Pré-natal de Alto Risco, e será promovido pela Unidade de Saúde da Mulher (Umul).


18/08/2023

(Foto: Divulgação/HULW-UFPB)

Portal WSCOM



Pelo menos 50 mulheres serão beneficiadas pelo segundo mutirão para colocação de Dispositivo Intrauterino (DIU) promovido pelo Hospital Universitário Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba e vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A ação vai contemplar, de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pacientes oriundas da Central de Regulação de João Pessoa e aquelas que estão sendo acompanhadas no HULW.

O mutirão vai acontecer no dia 22 de setembro, nos turnos manhã e tarde, no Ambulatório de Pré-natal de Alto Risco, e será promovido pela Unidade de Saúde da Mulher (Umul). Segundo a médica ginecologista Paula Bezerra, “o objetivo é inserir pelo menos 50 DIUs de cobre, nas 12 horas, utilizando o espaço do ambulatório do pré-natal de alto risco para a realização das inserções e das ultrassonografias para verificar o posicionamento correto do dispositivo. Serão 30 vagas ofertadas à regulação municipal e 20 para demanda interna”.

O HULW realiza rotineiramente a introdução de DIUs de cobre em pacientes que desejarem fazer o procedimento no pós-parto imediato. O hospital disponibiliza ainda ambulatório especializado para atender mulheres referenciadas para inserção do dispositivo. “Também farão parte do mutirão consultas para acompanhamento a fim de avaliar, por meio de exame de ultrassonografia, se o DIU está na posição correta”, disse a chefe da Umul, Renata Gadelha.

Além de um excelente custo-benefício, pois possui durabilidade de até 10 anos, o DIU é um dos métodos contraceptivos eficazes. “É de altíssima confiabilidade, pois possui uma taxa de falha baixíssima. Seu Índice de Pearl (taxa de falha) é de 8 a cada 1000 em um ano. Como não utiliza hormônios, não interfere em doenças crônicas, não altera o aleitamento e tem altas taxas de continuidade e satisfação com poucos efeitos colaterais no corpo”, explica Paula.

Mais seguro do que a pílula anticoncepcional e do que a camisinha, pode ser utilizado em mulheres que ainda não tiveram filhos, podendo ser usado desde a adolescência até a menopausa. Não altera a libido feminina e não atrapalha durante a relação sexual.



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