Paraíba
Fantástico destaca o caso de Maria Vitória, morta após relacionamento abusivo em Monteiro; Polícia investiga se houve estupro
22/07/2024
Portal WSCOM
O Fantástico desse domingo destacou o caso da jovem paraibana Maria Vitória, de 15 anos, que teve sua vida interrompida em Monteiro,por Gilson Cruz, um comerciante de 56 anos, com quem a adolescente mantinha um relacionamento há dois anos. A jovem já havia sofrido ameaças e agressões.
Siga o canal do WSCOM no Whatsapp.
A reportagem revelou que Maria Vitória, estudante do 1º ano do Ensino Médio, começou a trabalhar na padaria de Gilson em 2022. Poucos meses depois, com apenas 13 anos, ela iniciou um relacionamento com o comerciante. O casal passou a morar junto na casa de Gilson, onde ele frequentemente promovia festas com as amigas da jovem, sempre regadas a bebidas alcoólicas.
Na noite do crime, após uma discussão desencadeada por uma brincadeira de Maria Vitória, Gilson atirou na adolescente. A polícia chegou ao local 12 horas depois, encontrando a jovem já sem vida. Em um áudio obtido pelas autoridades, Maria Vitória relatava agressões anteriores: “Ele já tentou fazer muita coisa comigo, né? Tipo, já jogou a pistola na minha cara, estourou a minha cabeça. Aí tive que dar ponto na UPA, um monte de coisa. Só que eu nunca tive coragem de denunciar ele.”
A mãe da adolescente, que reside em São Paulo, voltou a Monteiro para o enterro da filha e lamentou não ter denunciado o relacionamento abusivo. A polícia agora investiga se Gilson cometeu estupro de vulnerável, dado que a relação começou quando Maria Vitória tinha menos de 14 anos.
Gilson foi preso horas após o crime em Brejo da Madre de Deus, Pernambuco. O histórico do comerciante inclui uma condenação em 2019 por lesão corporal dolosa contra a própria filha adolescente, pena que foi substituída por prestação de serviços comunitários. A polícia também investiga se Gilson mantinha relações com outras menores de idade.
A defesa de Gilson nega o crime de estupro de vulnerável e afirma que ele esclarecerá os fatos diante da autoridade judiciária.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.