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Ex-cantora gospel Jotta A mostra documento de identidade com novo nome social: Ella

Nas redes, artista trans também contou que passou por novas cirurgias para feminilização facial e corporal.


14/03/2023

Ex-cantora gospel Jotta A mostra documento de identidade com novo nome social (Foto: Reprodução/Instagram)

g1

A ex-cantora gospel Jotta A, que atualmente se dedica ao pop, celebrou nas redes seu novo nome social.

A artista trans compartilhou uma imagem do documento de identidade no qual aparece o nome Ella Viana de Holanda. “Call me by name, Ella (Me chame pelo nome Ella)”, escreveu a cantora.

Ela também contou nas redes que passou por novas cirurgias para feminilização facial e corporal. “Todos nós somos diferentes e cada um carrega uma história pra contar. A minha é essa. Espero ter vocês sempre ao meu lado.”

A artista mostrou a nova documentação quase um ano após compartilhar nas redes sociais um texto no qual dizia que havia ido ao cartório para fazer a primeira solicitação de retificação do meu nome de registro.
Em 2022, Ella deu uma entrevista a BBC e falou sobre seu processo de transição.

Ela contou que, durante a pandemia, passou uma fase que definiu como de “muita solitude”, olhou para si e decidiu que não queria mais viver daquela forma.

“Precisei ficar a sós comigo mesma para provar a roupa que eu queria ou poder colocar o vestido que eu queria”, afirmou a cantora em entrevista à BBC News Brasil, em 2022.

Nesse período, ela também abandonou a música gospel e começou a se dedicar ao pop.

Ao longo da carreira gospel, Jotta foi responsável por inúmeras músicas de sucesso em português e espanhol. No YouTube, os vídeos antigos da artista acumulam milhões de visualizações – um deles com mais de 76 milhões.

Em 2014, o seu segundo álbum foi indicado ao Grammy Latino na categoria de música cristã em língua portuguesa. Naquele ano, o prêmio foi vencido pela cantora brasileira Aline Barros.

Em fevereiro deste ano, Ella lançou o álbum “La Dracula”.

Nas redes, ela explicou que “é um álbum que escrevi ao longo do meu processo de autoaceitação. Um punhado de partidas assistidas e vividas, transcritas em canções que retratam rachaduras que o amor pode causar na alma”.



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