Riquelme derrota Macri, que tinha apoio de Milei, e é o novo presidente do Boca Juniors

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Juan Román Riquelme é o novo presidente do Boca Juniors. O ex-jogador e ídolo do Xeneize levou a melhor sobre Andrés Ibarra e Maurício Macri, ex-presidente do clube e da Argentina, em eleições históricas, com 46,4 mil votos totais, o maior pleito da história do futebol argentino.

A nível global, foi o segundo maior pleito do mundo, atrás, somente, das eleições no Barcelona em 2010, que contou com 57 mil votos para Sandro Rosell. Riquelme garantiu o triunfo nas urnas do Boca com 68% de aprovação.

Ibarra reconheceu a derrota por volta das 23h (de Brasília), já perto do fim da apuração, quando Riquelme já tinha mais de 60% dos votos computados. No fim, Riquelme abriu mais de 30 pontos de vantagem sobre o adversário.

Riquelme já era vice-presidente, e assume no lugar de Jorge Amor Ameal. À frente do clube argentino, Riquelme terá como desafio repetir, como dirigente, o sucesso dos tempos de jogador, quando conquistou três Libertadores e um Mundial.

Milei vaiado

Um dos momentos marcantes do dia de eleição na Bombonera foi quando o presidente da Argentina, Javier Milei, compareceu para votar. Segundo o jornal “Olé”, Milei passou rapidamente pelo local, cercado de agentes de segurança, e foi vaiado e xingado por torcedores quando deixava o clube.

Esta semana, o novo governo anunciou um rigoroso pacote econômico contra a crise no país, que em novembro registrou em novembro uma inflação de 160% no acumulado de 12 meses. Além disso, Milei estabeleceu medidas para impedir protestos da população.

Milei, que foi goleiro do Chacarita Juniors, apoiou Ibarra, que tem como vice de chapa o ex-presidente – do Boca e da Argentina – Maurício Macri. Na disputa das eleições para a presidência argentina, Milei teve em Macri um dos seus mais notórios apoiadores no segundo turno.

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