Erica Herman, ex-namorada de Tiger Woods, processou o atleta em 30 milhões de dólares (cerca de R$ 148 milhões na cotação atual) por ter sido forçada a assinar um acordo confidencial sobre suas relações sexuais com ele, caso contrário ela corria o risco de perder o emprego. O acordo de não divulgação já era algo conhecido no processo de separação do casal. No entanto, a defesa de Erica explicou a reviravolta no caso:
“O Sr. Woods era o chefe da Sra. Herman. Pela própria representação dos fatos pelo Sr. Woods, ele colocou um NDA [acordo de não divulgação] sobre ela como condição para manter seu emprego. Começou a ter uma relação sexual com ele. Um patrão que impõe condições de trabalho diferentes ao seu empregado por causa da relação sexual comete assédio sexual”, diz Benjamim Hodas, advogado da defesa de Erica, em documento obtido pelo jornal USA Today.
Ainda segundo a publicação, “Tiger Woods, o esportista de renome internacional e uma das figuras mais poderosas do esporte mundial, decidiu se envolver em um relacionamento sexual com sua funcionária e, segundo ele, a forçou a assinar um NDA sobre isso. Ou então ser demitido de seu emprego”, acrescentou.”E quando ele ficou enojado com seu relacionamento sexual, ele a enganou para que ela saísse de casa, trancou-a do lado de fora, levou seu dinheiro, seus animais de estimação e pertences pessoais, e tentou forçá-la a assinar um NDA diferente”, concluiu.
Erica e Woods namoraram por seis anos e se separaram em outubro do ano passado. Ex-gerente de um restaurante, ela foi vista com o golfista pela primeira vez em 2017. Tiger Woods anunciou recentemente a sua volta às competições oficiais após seis meses de pausa.
