Para sonhar com Libertadores, São Paulo precisará de aproveitamento de G-4 na reta final do Brasileiro

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Vice-campeão da Copa Sul-Americana, para onde canalizou todos os seus esforços nas últimas semanas, ao São Paulo resta agora só o Campeonato Brasileiro para tentar conquistar uma vaga na Libertadores do ano que vem.

Baseado nas classificações finais dos últimos cinco torneios, entre 2017 e o ano passado, o São Paulo terá que melhorar seu rendimento nas últimas dez rodadas e conquistar quase 57% dos pontos que restam em disputa, o mesmo aproveitamento do Corinthians, que está na quarta posição.

Isso para se colocar como um candidato a terminar o Brasileiro entre os oito primeiros.

Hoje, há seis vagas para a Libertadores: os quatro primeiros vão à fase de grupos, o quinto e o sexto para a fases preliminares. Há, porém, a possibilidade de duas vagas serem abertas, o que classificaria até o oitavo colocado.

Isso por causa das finais da Copa do Brasil, entre Flamengo e Corinthians, e da própria Libertadores, entre Flamengo e Athletico. As três equipes estão estre as seis primeiras no Brasileiro, e se conseguirem vaga pelas copas e permanecerem onde estão no torneio nacional, cedem vagas a quem vem abaixo.

Nos últimos cinco anos, o pior sétimo colocado foi o Fluminense, no ano passado, com 54 pontos – o melhor, o Palmeiras, em 2020, com 58 pontos. Entre os oitavos, os piores foram América-MG (2021) e Cruzeiro (2018), com 53 pontos, o melhor foi o Corinthians, em 2019, com 56.

Com 37 pontos, na 13ª posição, e mais dez jogos a fazer no Brasileiro, o São Paulo terminará a competição com 50 pontos se mantiver o aproveitamento atual, de 44%.

Se conseguir melhorar para 57%, chegaria a 54 pontos, o que lhe permitiria disputar a sétima ou oitava colocação, de acordo com o histórico das últimas cinco temporadas.

Mas, considerando o aproveitamento das equipes à frente do São Paulo no torneio deste ano, a torcida precisará torcer também por uma queda de rendimento dos rivais.

Na classificação atual, o América-MG, rival tricolor na próxima quinta, é o oitavo, com 42 pontos e 48% de aproveitamento – nessa toada, terminaria o Brasileiro com 55 pontos.

O sétimo colocado é o Atlético-MG, com um ponto a mais, 43. O G-6 está um pouco desgarrado, com o Athletico na sexta colocação, com 47 pontos. São equipes que já fizeram 29 partidas, enquanto o São Paulo tem 28 – o jogo contra o Coritiba foi adiado para o dia 20.

O planejamento do São Paulo para 2023 depende muito disso. Perder a vaga na Libertadores pelo segundo ano seguido pode levar a um desmanche na equipe, já que o clube ainda vive uma crise financeira e tende a optar por uma diminuição nos investimentos.

Mesmo a permanência do técnico Rogério Ceni parece e estar atrelada à classificação, ao menos é o que ele tem feito entender em declarações recentes.

Após a derrota para o Independiente del Valle, na Argentina, sábado, Ceni, que tem contrato até o fim do ano que vem, não garantiu que ficará no Morumbi.

– Temos 10 jogos de Brasileiro, apesar de não ter possibilidade de título, temos de fazer o máximo de pontos possíveis para tentar uma vaga numa pré-Libertadores para o próximo ano – disse o treinador.

– Lamentamos o torcedor que veio (a Córdoba) com muitas dificuldades, compareceu em um número muito legal, cantou, incentivou, e não sai daqui com título. Vão voltar sem o título, isso que mais dói. Gastaram, sofreram e não viram o São Paulo ser campeão. São coisas que vou pensar nos próximos dias. Temos dois jogos, mas vamos analisar com calma.

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