FPF: Rosilene Gomes ainda não recebeu a determinação da Justiça pelo seu afastam

Imagem Substituída

{arquivo}A presidente da Federação Paraibana de Futebol, Rosilene Gomes, até às 9h30 de hoje ainda não havia recebido a decisão da justiça que determinou o afastamento dela por um período de noventa dias. Segundo a assessoria de comunicação da FPF, a ordem judicial deve ser entregue à tarde, pois no período da manhã não tem expediente na federação. “A presidente vai cumprir a decisão judicial e recorrer”, adiantou a assessoria.

Na tarde de ontem, a juíza da 8ª Vara Cível da Capital, Renata Câmara, em decisão monocrática, determinou o afastamento de Rosilene Gomes do cargo, em atendimento a uma ação impetrada pelo Auto Esporte Clube, que solicita a anulação da última eleição da FPF. A magistrada também determinou a imediata nomeação de uma junta administrativa para gerir a entidade até a apuração dos fatos.

A junta administrativa é composta por Ariano Wanderley, o ex-deputado e ex-presidente do Auto Esporte, João Máximo Malheiros Feliciano e Eduardo Faustino Diniz, membro do Poder Judiciário.

A decisão da magistrada foi baseada em denúncia do Auto Esporte, que na ação cita irregularidades nas eleições da FPF, em 2010.

Logo após tomar conhecimento da decisão da magistrada e ser indicado para compor a Junta Administrativa, Ariano Wanderley entregou o cargo de vice-presidente de Futebol do Botafogo, que foi aceita pelo presidente do ‘Belo’, Nelson Lira.

Rosilene Gomes preside a FPF desde 1989 e esse ano tentaria mais uma reeleição.

Na quarta-feira, durante o jogo do Botafogo contra o Goiás, no Estádio Almeidão, um grupo de torcedores do Botafogo exibiu uma faixa pedido a saída de Rosilene Gomes da presidência da Federação Paraibana de Futebol.

Citando o Estatuto do Torcedor, o coronel Jefferson Pereira, comandante do policiamento metropolitano no estádio, determinou a retirada da faixa, alegando o Estatuto do Torcedor. Segundo ele, um artigo cita que não pode portar faixa que denigra a imagem do estado. E como a presidente da Federação faz parte do estado, é proibido. “Até porque o jogo está sendo televisionado”, explicou.

Investigação – o pleito de 2010, que reelegeu Rosilene Gomes para mais um mandato na FPF estava sendo investigado pelo Ministério Público da Paraíba. A denúncia é de autoria do filiado Auto Esporte Clube e consta que, das 23 entidades, das 53 que votaram pela reeleição de Rosilene estavam em situação irregular no dia do pleito, o que tornaria todo o processo eleitoral nulo.

Após os noventa dias, quando termina o mandato da Junta Administrativa, deverá ser marcada uma nova eleição que irá escolher o novo mandatário da Federação Paraibana de Futebol.

Mais Posts

Tem certeza de que deseja desbloquear esta publicação?
Desbloquear esquerda : 0
Tem certeza de que deseja cancelar a assinatura?
Controle sua privacidade
Nosso site utiliza cookies para melhorar a navegação. Política de PrivacidadeTermos de Uso
Ir para o conteúdo