Aos 59 anos, o alemão Thomas Bach foi eleito o novo presidente do Comitê Olímpico Internacional, nesta terça-feira, em votação realizada durante a 125ª Assembleia do Comitê Olímpico Internacional, em Buenos Aires, na Argentina. Depois dos 12 anos de mandato do belga Jacques Rogge, Bach comandará a entidade até, pelos menos, 2021, quando poderá ser reeleito por mais quatro anos. O ex-esgrimista campeão olímpico, que tem uma longa trajetória na entidade olímpica e também experiência na organização de Copas do Mundo, confirmou o favoritismo e superou outros cinco candidatos que estavam na disputa pelo cargo.
Além de Bach, os outros cinco candidatos que estavam na briga para assumir o posto ocupado por Rogge desde 2001 eram Richard Carrión (Porto Rico), Ser Miang NG (Singapura), Sergey Bubka (Ucrânia), Ching-Kuo Wu (Taiwan) e Denis Oswald (Suíça).
A escolha do nome para ocupar o importante cargo foi rápida. Já na segunda rodada de votação, o alemão atingiu mais de 50% dos votos. Conforme as regras, para ser eleito, o candidato precisa alcançar mais da metade dos votos. Caso isso não aconteça na primeira rodada, o processo é repetido quantas vezes forem necessárias até que alguém alcance o objetivo. O menos votado é sempre eliminado. Na primeira etapa desta terça, Ching-Kuo Wu (Taiwan) deixou a disputa.
O alemão Thomas Bach tem 59 anos e é membro do Comitê Olímpico Internacional desde 1991. Campeão olímpico de esgrima em Montreal 1976, o alemão formou-se em Direito. Bach participou do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2006 (masculina) e 2011 (feminina). Atualmente, é um dos quatro vice-presidentes do COI e faz parte do Comitê Executivo da entidade. Ele também integra a Comissão Jurídica e Comissão de Esporte e Direito.
Antes de ser eleito, o novo presidente demonstrou preocupação com os protestos dos brasileiros nas ruas durante a Copa das Confederações, no último mês de junho. Em entrevista à BBC disse que uma de suas prioridades seria mostrar ao Rio de Janeiro os benefícios que os Jogos Olímpicos de 2016 vão trazer para a Cidade Maravilhosa.
– Depois do que vimos durante a Copa das Confederações, nós temos que dizer as vantagens dos Jogos Olímpicos para a sociedade do Rio de Janeiro. Precisamos mostrar que, com a Vila Olímpica, você tem uma habitação mais acessível para as pessoas e uma infraestrutura melhor – declarou o dirigente.Antes de ser eleito, o novo presidente demonstrou preocupação com os protestos dos brasileiros nas ruas durante a Copa das Confederações, no último mês de junho. Em entrevista à BBC disse que uma de suas prioridades seria mostrar ao Rio de Janeiro os benefícios que os Jogos Olímpicos de 2016 vão trazer para a Cidade Maravilhosa.
– Depois do que vimos durante a Copa das Confederações, nós temos que dizer as vantagens dos Jogos Olímpicos para a sociedade do Rio de Janeiro. Precisamos mostrar que, com a Vila Olímpica, você tem uma habitação mais acessível para as pessoas e uma infraestrutura melhor – declarou o dirigente.
