A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou, em carater terminativo, o PLS 253/12 de autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), que impede a reeleição ilimitada de dirigentes de federações e confederações esportivas e restringe a quatro anos a duração máxima de um mandato.
A matéria agora deve ir para a Câmara dos Deputados. Caso seja confirmada, a medida vai derrubar vários cartolas do Brasil, que por vários anos se mantém a frente das instituições de representatividade esportivas, a exemplo de Rosilene Gomes, que há mais de duas décadas preside a Federação Paraibana de Futebol (FPF).
A propositura aprovada ainda altera a chamada Lei Pelé (Lei nº 9.615, de 24 de março 1998) que estabelece hipóteses de inelegibilidade para cargos e funções eletivas ou de livre nomeação de dirigentes de entidades desportivas.
A votação de hoje foi acompanhada por atletas ex-atletas como Raí e Ana Mozer, ambos militantes ativos da causa.
