O Corinthians não terá que jogar com portões fechados, mas poderá atuar longe de São Paulo por conta da briga entre seus torcedores e vascaínos, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Essa é a informação que o advogado do clube, João Zanforlim, passou para a Rádio Bradesco Esportes FM.
Zanforlim informou que não tem fundamento o pedido do procurador Paulo Schimitt em pedir para o Alvinegro atuar todos os jogos sem a presença da Fiel. “Não existe essa pena no Código Brasileiro de Justiça Desportiva.”
No entanto, o advogado não descartou a pena de atuar a 100 quilômetros da sede do clube. Ao comentar sobre essa acusação, ele garantiu apenas que o duelo de domingo, contra o Náutico, será mantido para o Pacaembu. “Se houver essa punição, o clube tem 10 dias para garantir a logística desse mudança. Portanto…”
A estratégia do departamento jurídico do Corinthians para evitar uma punição será o de provar que não existe qualquer vínculo entre a Gaviões da Fiel e o clube.
“O Corinthians não deu ingresso, não pagou ônibus…. É um processo da esfera policial. E já está na esfera policial. O Diário Oficial de Brasília publicou que a Gaviões da Fiel não poderá frequentar o estádio de Brasília por dois anos. Briga é caso de polícia.”

