Dilma não irá ao Maracanã para final

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 A presidente Dilma Rousseff não irá ao Maracanã, no domingo, acompanhar a final da Copa das Confederações. Segundo a assessoria de imprensa da presidente, ela não tem compromissos oficiais em todo o final de semana. O jogo decisivo, entre Brasil e Espanha, acontece às 19h, no Rio de Janeiro.

Popularidade

Após semanas de protestos pelo Brasil, a popularidade da presidente Dilma Rousseff despencou, segundo pesquisa divulgada na sexta pelo instituto Datafolha.

A quantidade de brasileiros que acha a gestão da presidente boa ou ótima caiu 27 pontos porcentuais em menos de um mês, passando de 57%, na primeira semana de junho, para 30%, na última.

Em março, a aprovação de Dilma era de 65%, de acordo com o Datafolha, que ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios nos dias 27 e 28 de junho. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Consequentemente, houve alta no número de cidadão que qualificam sua gestão como ruim ou péssima. Agora, eles são 25% da população. No começo do mês, esse grupo chegava a 9%.

Protestos

A respeito da atuação de Dilma durante os protestos, o Datafolha atestou que 32% da população aprovou suas atitudes. Outros 38% avaliaram como regular. Para 26%, porém, ela foi ruim ou péssima.

Nota

O Datafolha também perguntou que nota os brasileiros dariam para o trabalho de Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Numa escala de zero a 10, o resultado foi 5,8, número abaixo dos 7,1 registrados anteriormente.

Economia

Houve queda também na avaliação da gestão econômica da presidente. Ela caiu de 49% para 27%.

Dados da pesquisa que também atestam isso são a expectativa de que a inflação vai aumentar (de 51% para 54%), de que o desemprego vai crescer (de 36% para 44%), e de que o poder de compra do salário vai cair (de 27% para 38%).

Vaias em Brasília

Em 15 de junho, no jogo de abertura da Copa das Confederações, Dilma e o presidente da FIFA, Joseph Blatter, foram vaiados pelos torcedores enquanto discursavam antes do início da partida entre Brasil e Japão.

O episódio foi avaliado negativamente pela equipe da presidente, que começava a enfrentar o início da onda de protestos pelo país.

Desde a partida no estádio Mané Garrincha, Dilma não compareceu a nenhum outro jogo da Copa das Confederações.

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