Cultura
Em A UNIÃO, Alexandre de Luna Freire aborda “Informação, globalização e glocalização”
24/11/2024
Vez por outra sou surpreendido ao não encarar uma pesquisa por não encontrar elementos instantâneos na rede mundial de computadores. Ainda que o autor seja, ou tenha sido, um renomado pensador ou escritor. E, tratando-se de alguém notável ou emérito estudioso, situações surpreen- dentes acontecem tanto com aficionados, quanto com esporádicos ou episódicos in- vestigadores.
O autor chegou a ser traduzido em nosso idioma, todavia, o título, despertando a curiosidade, tratou de matéria, somente agora na evidência da investigação científica de temas sumamente atuais: a globalização embutida ou latente na sociedade de informação.
A própria bibliografia apresenta um elenco de estudos temáticos pertinentes e confirmando o rasgo dos assuntos con- tidos nas bases científicas envolvendo a matéria.
Leslie Skliar pertenceu à LSE. A sigla da prestigiada “London School of Economi- cs”, foi, então, traduzido no Brasil na déca- da de 1990, com o selo da Editora Vozes. O título que chegou até nós, é a: “Sociolo- gia do Sistema Global”; o que retira a temática para o campo da evolação (com <) da abordagem estritamente socio- lógica.
O título, que não chegou à nossa língua, traz a instigação mais específica tratando da informação atinente à Ciência e à Tecnologia, ainda nos anos 70: «El Co- nocimiento Organizado”. Propõe trazer co- nhecimentos sobre a ciência e como cap- tar a atenção dos não-cientistas.
Os quês, os por quês e os porquês da globalização preenchem as múltiplas pers- pectivas e averiguações de inúmeros in- vestigadores e sociólogos, inclusive. Desde a década de 70, são muitos os autores dedicados a essa faina multidisciplinar.
Entre nós, muitos conhecidos apresen- tados por nossas editoras e centros acadê- micos credenciados. Muitos no topo das divulgações editoriais. Octávio lanni, Milton Santos, Teotônio dos Santos, Maria da Conceição Tavares, Paul Singer e já uma infinidade de autores preenchendo, pelo menos, as três últimas décadas, das pra- teleiras e gôndolas do declínio do livro impresso, mais ou melhormente difundi- dos.
Isto sem listar os entrelaçados domí- nios dos direitos constitucionais, huma- nos e os especificamente voltados ao novo fenômeno, ao novo e desafiante prospecto da glocalização. A rota inversa da globalização? Estamos apenas começando a con- templar grande transformação universal.
Desde a década de 70, são muitos os autores dedicados a essa faina multidisciplinar.
Alexandre Luna Freire
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.