Taxa média de juros no Brasil cobrada por bancos é a maior desde 2017, aponta Banco Central

Taxa média de juros sobe para 46,7% ao ano, atingindo o maior nível desde abril de 2017. Cartão de crédito rotativo segue como vilão, custando mais de 400%.

(Foto: Reprodução)

O Banco Central divulgou, nesta sexta-feira (26), que a taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras em operações com pessoas físicas e jurídicas subiu 0,6 ponto percentual em novembro de 2025, chegando a 46,7% ao ano. Esse é o maior patamar em mais de oito anos, quando a taxa chegou a 48,3% ao ano em abril de 2017.

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O juro é calculado com base em recursos livre, sem a interferência dos setores habitacional, rural e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Veja o comportamento dos juros de operações de outubro a novembro:

  • Empresas: recuaram de 25,1% para 24,5%
  • Pessoas físicas: subiram de 58,5% para 59,4%

O patamar para pessoas físicas é o maior desde agosto de 2017, quando as taxas estavam em 62,3% ao ano.

Cheque especial e cartão de crédito

As pessoas físicas tiveram um acréscimo de 2,6 pontos percentuais em novembro deste ano no cheque especial – a taxa de juros saiu dos 139,1% registrados em outubro para 141,7% em novembro.

Já a taxa média de cartão de crédito rotativo cresceu 0,7 p.p, saindo de 439,8% em outubro para 440,5% em novembro. Com esse comportamento, a taxa segue em patamar proibitivo (acima de 400% ao ano).

Crédito bancário

De acordo com o BC, o volume total de crédito bancário atingiu R$ 7 trilhões, representando um salto de 0,9%. Houve também um aumento de 0,3% no crédito às pessoas jurídicas e de 1,2% às pessoas físicas, somando R$ 2,6 trilhões e R$ 4,4 trilhões, respectivamente.

No caso das pessoas físicas, os destaques no crédito livre foram em decorrência de cartão de crédito (+1,1%), financiamento para compra de veículos (+2,3%) e cartão de crédito à vista (1,7%).

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