A saúde financeira de um município é medida através de diversos fatores, entre eles o pagamento das contas em dia. Um estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revelou que 62,9% das cidades entrevistadas afirmaram que entraram em 2026 sem restos a pagar (sem fontes de recurso).
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Na Paraíba, o cenário é menos positivo: 52% dos municípios não deixarão restos a pagar para o próximo ano. O resultado estadual é igual à média da região Nordeste, de acordo com o levantamento.
Em relação ao fechamento de contas, o resultado paraibano é mais positivo. O estudo aponta que 62% dos municípios conseguirão cumprir essa meta neste ano. No entanto, o saldo segue inferior quando comparado à média nacional (78,9%) e regional (68%).
Outro ponto relevante da análise gira em torno dos fornecedores contratados pela gestão. De acordo com o estudo, o indicador de atraso no pagamento de fornecedores é “crucial para avaliar a saúde do fluxo de caixa e a credibilidade comercial dos Municípios”.
Em nível nacional, 68,5% dos gestores não apresentam problemas com atraso. Neste ponto, a Paraíba volta a ficar em desvantagem em comparação à média brasileira, com um 57% dos municípios em débito. Por outro lado, o estado se destaca em comparação à média nordestina que é de 54%.
