Tomar decisões informadas, em qualquer área da vida, é uma habilidade que é possível ser treinada. Mesmo nas atividades de diversão, como o pôquer, essa capacidade também é fundamental para aumentar suas capacidades de vencer.
Cada momento no pôquer obriga a uma escolha. Saber assumir ou recusar riscos, calculando probabilidades e informação incompleta, é algo que se aprende, para ser cada vez melhor em seus jogos.
Essa mesma lógica pode ser usada quando ouvimos notícias, decidimos sobre nossa vida financeira ou temos de escolher entre diferentes caminhos em nossa vida diária.
Durante um jogo de poker, o participante não deve decidir apenas com base em sua intuição. Aqueles que jogam de forma consistente e se focam em aprender a calcular rapidamente suas hipóteses de melhorar uma mão, comparando esse número com o tamanho do pote e o valor da aposta, saem beneficiados.
Isso significa que, nesse cálculo, se a probabilidade de ganhar for maior do que o risco que está a correr, será uma jogada boa no longo prazo. No caso de ser menor, a decisão mais certa é o jogador desistir da mão.
Além disso, outra característica importante é que o jogo de pôquer obriga a que o jogador decida com informação incompleta, pois ele não sabe as cartas de seus oponentes, apenas consegue tirar informação vinda de se sinais e padrões de comportamento.
Essa forma de agir, baseada em informações prováveis, é semelhante ao que é feito quanto temos de interpretar dados económicos, sondagens políticas ou questões semelhantes no trabalho.
Ao falarmos em probabilidades no pôquer, não são necessárias fórmulas complicadas. O jogador deverá aprender a responder a questões mais práticas, como saber em quantas mãos, em média, essa jogada dará certo, ou quantas cartas do baralho serão úteis para seu jogo.
Ao transportar esta forma de pensar para o resto de sua vida, o jogador passa a olhar para decisões com esse mesmo filtro. Poderá pensar, por exemplo, quais são as hipóteses reais de uma situação correr bem, ou quanto poderá perder se correr mal.
No caso de notícias sobre economia, por exemplo, esse tipo de capacidade ajuda a perceber que projeções são cenários prováveis e que é preciso ponderar sempre margens de erro.
Na vida financeira, as decisões se parecem com apostas. Ao investir em um produto novo, fazer um crédito, ou mesmo no caso de saber se deve aceitar ou não uma proposta de trabalho. Com pensamento aprendido no pôquer, irá começar a fazer algumas perguntas simples, para perceber qual o potencial ganho, qual o potencial prejuízo e qual a probabilidade de cada um acontecer.
Algumas plataformas dedicadas ao pôquer explicam de forma acessível como equilibrar risco e retorno a partir de conceitos como “odds” e “valor esperado”. Isso ajuda os jogadores iniciantes a conseguirem lidar melhor com a variabilidade natural desse “esporte da mente”.
Esse tipo de conceitos poderão ser adaptados para decisões como montar uma reserva de emergência antes de começar a investir. Também os podemos utilizar para diversificar fontes de rendimento e evitar comprometer grande parte do orçamento em decisões de alto risco.
Em momentos que lemos notícias sobre política, ciência ou economia, não temos informação completa sobre os temas. No entanto, a partir daí formamos uma opinião rapidamente. Com a disciplina mental que o pôquer exige, seja em verificar números ou considerar hipóteses alternativas, é possível tornar-se um leitor mais crítico e menos vulnerável a interpretações impulsivas.
Quando lemos e acompanhamos artigos de opinião, ao usar a experiência do pôquer, aprendemos a reconhecer melhor quando um autor explica os pressupostos e as incertezas por trás de uma conclusão, tal como um jogador explica porque uma jogada é correta a longo prazo.
Esse tipo de atenção a probabilidades e aos limites da informação é útil para evitar o excesso de confiança e o pessimismo exagerado.
Em plataformas especializadas e de qualidade é possível encontrar materiais em língua portuguesa, que explicam desde combinações básicas de mãos até princípios mais avançados de gestão de risco, sempre ligados à prática do jogo. Aí o jogador poderá começar a desenvolver conceitos de estratégia e cálculos matemáticos para aplicar em seu jogo de pôquer.
Assim, é importante olhar para as capacidades que desenvolvemos no pôquer não só como úteis para o jogo, mas também para várias áreas da vida quotidiana. O jogo nos ajuda a treinar o raciocínio probabilístico e a disciplina emocional, mantendo limites claros quanto a tempo e dinheiro investidos.
A mesa de pôquer não é apenas um espaço de entretenimento, mas sim um local onde o jogador pode aprende a decidir melhor em cenários de incerteza.

