A relação das famílias brasileiras com as dívidas deu mais um passo para trás em setembro deste ano. De acordo com relatório do Banco Central (BC) divulgado nesta quarta-feira (31), o endividamento das famílias teve uma alta de 0,1 ponto percentual no mês, chegando a 49,1%. No período de 12 meses, o aumento foi de 1,1 p.p.
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O levantamento também revelou que o comprometimento de renda alcançou o maior nível da série histórica, chegando a 28,8%.
Segundo o BC, as famílias também tiveram um maior acesso a crédito, com um crescimento de 1,3% em setembro, atingindo R$ 4,3 trilhões. No período de 12 meses a alta acumulada foi de 11,3%, impulsionada pelas seguintes modalidades:
- Cartão de crédito: +2,2%
- Crédito pessoal não consignado: +2,1%
- Consignado privado: +9,6%
- Financiamento de veículos: +1,4%
Com impacto de modalidades de crédito livre mais caras, os juros para famílias chegaram a 58,7% ao ano. Para empresas, as taxas ficaram em 25,2% ao ano.
Em outubro, as concessões de crédito atingiram R$ 690,8 bilhões, com 1,4% de aumento nas séries dessazonalizadas. Houve também uma aumento de contratações com empresas (+2,1%) e queda com empresas (-0,8%).
