Parcelamento é visto por 61% dos brasileiros como aliado para o controle financeiro e democratização do consumo

O parcelamento é visto por 56% dos brasileiros como aliado para manter as contas em dia e por 62% para quitar dívidas (Serasa/Opinion Box). Especialistas alertam que o uso deve ser planejado para evitar endividamento.

(Foto: Reprodução)

A maior parte dos brasileiros possuem o parcelamento como um alidado para manter o controle financeiro e adquirir bens. Uma pesquisa da Serasa, em parceria com o Instituto Opinion Box, aponrou que 56% dos consumidores afirmam que utilizam a estratégia para manter as contas em dia. Já 61% dos entrevistados acreditam que o parcelamento garante uma sensação de controle sobre o orçamento.

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Além disso, 55% dos entrevistados afirmam que o parcelamento é o que permite o acesso a produtos e serviços que não conseguiriam pagar à vista, o que reforça o papel dessa prática como um importante democratizador do consumo no país.

Entretanto, o levantamento ainda alerta: 12% dos entrevistados reconhecem que se endividaram por desorganização financeira e 3% afirmam que tiveram seus nomes negativados em razão do descontrole no parcelamento, apontando a importância de um uso consciente da modalidade.

“Parcelar no Brasil vai muito além de uma forma de pagamento. Por estar há tanto tempo enraizado na nossa cultura, já é parte da estratégia de organização financeira de muitos brasileiros”, explica Patricia Camillo, especialista da Serasa em educação financeira. “Entretanto, ter crédito para parcelar pode ser encarado como um aliado, desde que seja planejado e entendido como parte da renda, e não uma extensão dela.”

Parcelamento pode ser aliado na quitação de dívidas

Segundo a pesquisa, 62% dos entrevistados consideram o parcelamento uma alternativa viável para quitar dívidas, e 61% também afirmam que proporciona a sensação de controle ao negociar os débitos em aberto — a percepção de que será possível colocar as contas em ordem.

Valores acessíveis das parcelas, que cabem no bolso do consumidor, é o principal motivo que o levaria a optar pelo parcelamento da dívida, apontado por 42% dos entrevistados. Na sequência, aparece a facilidade de limpar o nome após o pagamento da primeira parcela (37%).

Segundo Patricia, esses dados reforçam que o parcelamento é visto como uma ponte entre o endividamento e a reorganização financeira, especialmente quando associado a práticas de planejamento e a condições favoráveis ao consumidor.

“Quando bem utilizado, o parcelamento pode ser um recurso saudável para retomar o controle das finanças, desde que avalie as condições, o número de parcelas e o impacto no orçamento mensal. O problema não está no parcelar, mas em fazer isso sem planejamento”, completa.

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