A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, celebrou e definiu como “vitória”, nesta sexta-feira (14), a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de diminuir as tarifas impostas sobre produtos agrícolas brasileiros.
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A medida afeta diretamente setores como café, carne bovina, banana e açaí — todos relevantes para a pauta exportadora brasileira. Em publicação nas redes sociais, Gleisi destacou o impacto positivo do anúncio e o papel do governo brasileiro nas tratativas. “Vitória do Brasil! Donald Trump suspende as tarifas sobre café, carne, banana e açaí do Brasil. Lula sabe o que faz, e quem ganha é o Brasil!”, escreveu.
Encontro diplomático abriu caminho para o anúncio
O recuo tarifário ocorreu um dia após a reunião entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. O encontro, realizado em Washington, tratou diretamente das tarifas de 50% impostas pelo governo Trump sobre produtos agrícolas brasileiros.
Ao deixar a reunião, Vieira afirmou que o Brasil havia apresentado uma “proposta geral” para enfrentar o tarifaço, indicando avanços no diálogo bilateral.
Decisão tem efeito retroativo e baseia-se em recomendações técnicas
Segundo o governo norte-americano, a ordem executiva assinada por Donald Trump entrou em vigor às 00h01 de quinta-feira (13/11), com efeito retroativo. Ao justificar a decisão, o presidente afirmou ter recebido “informações e recomendações adicionais de diversas autoridades”.
No texto, Trump explica que considerou fatores como negociações com parceiros comerciais, demanda interna e capacidade produtiva dos EUA antes de determinar que seria “necessário e apropriado” modificar o escopo dos produtos afetados pelo Decreto Executivo 14257.
Governo brasileiro analisa impacto e alcance da redução
Os ministérios da Fazenda, da Agricultura e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços estão avaliando a ordem executiva para determinar o percentual exato de redução das tarifas, já que o documento não esclarece esse ponto.
A expectativa é que a decisão reduza custos para exportadores brasileiros e fortaleça as relações comerciais entre Brasília e Washington.
Crédito: Brasil 247
