A taxa de informalidade na Paraíba apresentou queda e ficou em 48,9% no 3º trimestre de 2025, correspondendo a 825 mil trabalhadores. O recuo de 1,2 ponto percentual em comparação ao mesmo período de 2024 indica 21 mil pessoas a menos em ocupações informais. Os dados são resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral referentes aos meses de julho, agosto e setembro de 2025, divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mesmo com a redução, a Paraíba ainda possui a 7ª maior taxa de informalidade do país. Em nível regional, tem a quarta menor taxa, porém permanece abaixo da média nordestina (50,3%) e muito acima da nacional (37,8%). Maranhão (57%), Pará (56,5%) e Piauí (52,7%) lideram o ranking da informalidade no país.
Rendimento médio cresce 5,9% e supera média regional
O rendimento médio mensal real da população ocupada chegou a R$ 2.576, apresentando alta de 5,9% em relação ao trimestre anterior. No comparativo anual, o valor se mantém estável.
O rendimento da Paraíba equivale a 73,5% da média nacional (R$ 3.507), mas ultrapassa levemente o valor médio do Nordeste (R$ 2.438). Mesmo assim, o estado figura na 7ª pior posição entre as unidades da federação, bem distante dos maiores rendimentos do país, como Distrito Federal (R$ 6.145) e Santa Catarina (R$ 4.199).
A taxa de subutilização da força de trabalho caiu para 20,5%, uma redução de 2,6 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. No comparativo anual, houve leve recuo de 1,9 ponto percentual, mas sem significância estatística.
Apesar da queda, a Paraíba mantém a 7ª maior taxa de subutilização do país. O índice, embora inferior à média nordestina (23,6%), ainda está muito distante da média nacional (13,9%).
