O governo federal anunciou uma mudança nas regras do programa Pé-de-Meia que amplia as opções de investimento para os estudantes do ensino médio beneficiários da iniciativa. A partir de agora, os recursos recebidos poderão ser aplicados também no Tesouro Direto, e não apenas em conta-poupança, como era permitido anteriormente.
De acordo com o Tesouro Nacional, a medida busca oferecer mais alternativas para que os alunos possam guardar e rentabilizar o dinheiro acumulado durante o ensino médio. “Assim como na poupança, no Tesouro Selic os rendimentos variam conforme as condições do mercado, sem risco de perda do investimento. A medida oferece aos alunos mais de uma forma de guardar os valores recebidos até o fim do ensino médio, conforme o tipo de aplicação escolhida”, afirmou o órgão, em nota.
As aplicações poderão ser realizadas de forma digital, por meio do aplicativo Caixa Tem, utilizado pelos beneficiários do programa. No caso de estudantes menores de 18 anos, será necessária autorização do responsável legal para realizar os investimentos.
Criado para incentivar a permanência dos alunos na escola e reduzir a evasão escolar, o Pé-de-Meia é voltado a estudantes do ensino médio da rede pública. O programa prevê o pagamento de até R$ 9,2 mil ao longo dos três anos de estudo, divididos em quatro categorias de incentivo:
Matrícula: R$ 200 no início de cada ano letivo;
Frequência escolar: R$ 1,8 mil por ano, pagos em nove parcelas de R$ 200;
Conclusão do ano letivo: R$ 1 mil ao final de cada ano, para alunos aprovados;
Bônus de conclusão do ensino médio: R$ 3 mil ao término do 3º ano, depositados em poupança e liberados após a formatura.
