Falta de nova data após encontro Lula-Trump leva Brasil a pressionar por reunião

A relação comercial Brasil-EUA segue indefinida. Lula cogita ligar para Trump para agendar um novo encontro e negociar a redução de tarifas dos EUA de 40% para 10%.

(Foto: Reprodução)

Os novos rumos da relação comercial entre o Brasil e os Estados Unidos ainda não se solidificaram, mesmo após um indício de paz selada com o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Semanas depois da reunião, a data para uma nova conversa ainda não foi estabelecida, fazendo com que Lula cogitasse telefonar diretamente para Trump.

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Segundo a coluna do jornalista Gustavo Uribe, da CNN Brasil, o chanceler Mauro Vieira deve se reunir nesta semana, no Canadá, com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. A expectativa do Itamaraty é que dessa conversa surja uma definição sobre o encontro entre Lula e Trump. Caso as tratativas não avancem, Lula sinalizou disposição em fazer o contato pessoalmente para marcar uma reunião, possivelmente em dezembro, nos Estados Unidos.

Meta é reduzir tarifas de 40% para 10%

O governo brasileiro busca convencer Washington a suspender temporariamente as tarifas de 40% aplicadas sobre produtos nacionais. O objetivo é abrir espaço para que, em 2026, a alíquota caia para 10%, melhorando a competitividade das exportações brasileiras. As negociações também envolvem possíveis contrapartidas, como ajustes nos impostos sobre o etanol e maior acesso de empresas estadunidenses às reservas brasileiras de metais raros — insumos considerados estratégicos para setores de tecnologia e energia limpa.

Tentativa frustrada no G20

Lula pretendia discutir o tema pessoalmente com Trump durante a reunião do G20, marcada para o fim deste mês na África do Sul. O republicano, no entanto, anunciou que não participará do evento, frustrando os planos de Brasília.

Em outro gesto diplomático, o presidente brasileiro chegou a convidar Trump para a COP30, que será realizada no Brasil em 2025. “Ele poderia discordar das políticas climáticas, se quisesse”, disse Lula ao fazer o convite. O líder estadunidense, porém, recusou a proposta.

Crédito: Brasil 247

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