Produção industrial brasileira volta a cair em setembro (-0,4%), puxada pelo setor farmacêutico, automotivo e extrativo

A produção industrial brasileira registrou um recuo de 0,4% em setembro, revertendo a alta de agosto, segundo o IBGE. O resultado foi puxado pelos setores farmacêutico (-9,7%), automotivo e extrativo, e o patamar atual está 14,8% abaixo do pico de 2011.

(Foto: Reprodução)

Após uma leve alta em agosto, a produção industrial brasileira voltou a cair. De acordo com dados divulgados, nesta terça-feira (4), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), setembro registrou um recuo de 0,4%.

No mês anterior, o avanço havia sido de 0,7%. E, quando comparado ao mesmo período de 2024, a alta foi de 2%.

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Segundo o instituto, o atual patamar da produção industrial está 14,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

Alguns fatores impactam no desempenho da indústria nacional, como a taca básica Selic em 15% – dificultando o crédito e investimentos – e o tarifaço dos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras.

O gerente da pesquisa, André Macedo, pontuou que a queda foi influenciada pelo declínio de segmentos como da indústria farmacêutica, do setor extrativo e da indústria automobilíticas. Os três somados respondem por cerca de 23% do total da indústria. Confira o desempenho de cada um:

  • Produtos farmoquímicos e farmacêuticos: -9,7%
  • Veículos automotores, reboques e carrocerias: – 3,5%
  • Indústrias extrativas: -1,6%

Considerando as categorias econômicas, os bens de consumo duráveis foram as que tiveram a maior queda (-1,4%), seguidos pelos bens intermediários (-0,4%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%). O único resultado positivo ficou com a produção de segmento de bens de capital, com uma alta de 0,1%.

Por outro lado, a indústria também teve alguns segmentos em destaque, como a fabricação de produtos alimentícios (1,9%) que registrou uma expansão de 4,4% no período de três meses.

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