Nubank supera Petrobras e se torna a empresa mais valiosa do país

Com valor de mercado de US$ 76,9 bilhões, o banco digital assume a liderança entre as companhias brasileiras e mantém forte crescimento na América Latina.

Foto: Reprodução

O Nubank se tornou a empresa mais valiosa do Brasil, ao ultrapassar a Petrobras em valor de mercado, de acordo com levantamento do site Companies Market Cap divulgado nesta terça-feira (28). O banco digital atingiu US$ 76,97 bilhões em valor de mercado, superando a estatal, que vale US$ 74,67 bilhões.

Com esse resultado, a fintech ultrapassa também grandes nomes do setor financeiro nacional, como Itaú Unibanco (US$ 72,69 bilhões), Vale (US$ 49,60 bilhões) e BTG Pactual (US$ 49,41 bilhões), completando o grupo das cinco empresas brasileiras com maior valor na Bolsa.

Na América Latina, o Nubank ocupa o segundo lugar, atrás apenas do Mercado Livre, avaliado em US$ 116,1 bilhões. No cenário global, a fintech aparece como a 40ª maior companhia do setor financeiro, à frente de instituições tradicionais como BNY Mellon (US$ 75,62 bilhões), Barclays (US$ 75,05 bilhões) e US Bancorp (US$ 73,55 bilhões).

As ações do Nubank acumulam valorização de 53,7% em 2025, encerrando o pregão da última terça-feira cotadas a US$ 15,93, próximo do recorde histórico de US$ 16,30, registrado em setembro.

Confira as 10 empresas brasileiras mais valiosas:

1- Nubank – US$ 76,97 bilhões
2- Petrobras – US$ 74,67 bilhões
3- Itaú Unibanco – US$ 72,69 bilhões
4- Vale – US$ 49,60 bilhões
5- BTG Pactual – US$ 49,41 bilhões
6- Santander Brasil – US$ 40,94 bilhões
7- Ambev – US$ 34,88 bilhões
8- Bradesco – US$ 33,29 bilhões
9- Weg – US$ 33,13 bilhões
10- Klabin – US$ 24,01 bilhões

Além do destaque no valor de mercado, a Nu Holdings, controladora do Nubank, foi reconhecida pela revista Fortune como a 4ª empresa que mais cresce em 2025. O ranking reúne as 100 companhias de capital aberto com maior expansão média em receita, lucro e retorno aos acionistas nos últimos três anos. A lista é liderada pela Nvidia, seguida pela Royal Caribbean e pela Supermicro.

“Mais do que os números, este reconhecimento comprova que nosso modelo operacional digital e de baixo custo é eficiente. Ao usar tecnologia para manter uma estrutura enxuta, conseguimos repassar economias aos clientes e estimular o crescimento orgânico”, afirmou a diretora de crescimento (Chief Growth Officer) da Nu Holdings, Cristina Junqueira.

De acordo com o relatório do segundo trimestre, o banco digital atingiu 123 milhões de clientes, com taxa de atividade mensal acima de 83% e receita recorde de US$ 3,7 bilhões, um aumento de 40% em relação ao mesmo período do ano anterior. O custo médio por cliente ativo permaneceu em US$ 0,8 por mês.

Disputa pela liderança na América Latina

Nos últimos anos, o Nubank e o Itaú Unibanco vêm revezando a liderança como o banco mais valioso da América Latina. Em fevereiro, o Itaú havia retomado o topo após uma queda de mais de 15% nas ações do Nubank em um único dia.

Em maio de 2024, porém, o Nubank voltou à liderança, registrando lucro de US$ 378,8 milhões no primeiro trimestre, alta superior a 160% em relação ao mesmo período de 2023. Na ocasião, o valor de mercado do banco digital foi estimado em R$ 297 bilhões, superando os R$ 288 bilhões do Itaú.

No início de 2025, o Nubank também ultrapassou o concorrente em número de clientes. Dados do Banco Central apontam que, no último trimestre de 2024, a instituição possuía 100,8 milhões de correntistas, contra 98,5 milhões do Itaú. Atualmente, o banco ocupa o terceiro lugar entre os maiores do país em número de clientes, ficando atrás apenas da Caixa Econômica Federal (157,5 milhões) e do Bradesco (110,5 milhões).

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