A polarização de renda pode ser considerada um dos maiores desafios da economia paraibana. Em 2022, 21,3% (842,3 mil) da população possuía rendimento mensal domiciliar percapita médio de até ¼ salário mínimo – a 11ª maior proporção nacional. O dado está inserido na publicação Censo 2022 – Trabalho e rendimento, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no dia 09 de outubro.
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Comprovando a polarização, 21,4% (845,7 mil) da população tinha rendimento mensal domiciliar per capita de mais de um salário mínimo.
Índice Gini
Em 2022, o Índice de Gini do rendimento mensal domiciliar per capita médio foi de 0,542 para o Brasil, sendo que os valores mais elevados estavam nas Regiões Norte (0,545) e Nordeste (0,541), as duas regiões com os menores rendimentos mensal domiciliar per capita médio do país.
Em relação às Unidades da Federação, Distrito Federal (0,584), Rio de Janeiro (0,574), Amazonas e Roraima, ambas com 0,572, foram as quatro que registraram os maiores valores do Índice de Gini. Por outro lado, Santa Catarina (0,452), Paraná (0,482), Rio Grande do Sul (0,484) e Rondônia (0,489) apresentaram os menores valores. A Paraíba ficou com Índice de Gini de 0,536, abaixo do encontrado para o Brasil e o Nordeste.
O Índice de Gini é um dos principais indicadores que medem as desigualdades na distribuição de rendimentos da população, considerando a distribuição como um todo e sintetizando-a em um único valor que varia de 0 a 1, sendo 0 a situação de perfeita igualdade na distribuição dos rendimentos e 1, de perfeita desigualdade, onde todo o rendimento estaria concentrado nas mãos de uma única pessoa.