O governo federal propôs que o salário mínimo nacional suba para R$ 1.631 a partir de 1º de janeiro de 2026, segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado ao Congresso. O valor sugerido representa reajuste de cerca de 7,4% sobre o piso atual, de R$ 1.518, em vigor desde janeiro deste ano.
A medida faz parte da política de valorização do salário mínimo, retomada em 2023, que garante reajustes acima da inflação. O objetivo é preservar o poder de compra e aumentar a renda de trabalhadores, aposentados e beneficiários de programas sociais, especialmente em regiões de menor renda, como periferias e favelas.
A proposta ainda será avaliada pelo Congresso Nacional, que poderá realizar alterações antes da aprovação e sanção presidencial. Caso o valor seja mantido, o aumento nominal deverá beneficiar milhões de brasileiros que recebem o piso nacional, incluindo trabalhadores formais, aposentados, pensionistas e beneficiários de programas federais.
De acordo com o Ministério do Planejamento, o reajuste previsto está em conformidade com as metas fiscais e não compromete o equilíbrio das contas públicas.
Economistas apontam que o novo valor pode ter efeitos distintos na economia: por um lado, eleva os custos trabalhistas das empresas, principalmente micro e pequenas, que concentram parte dos salários próximos ao mínimo; por outro, tende a impulsionar o consumo interno ao aumentar o poder de compra das famílias.
Se o texto for aprovado sem alterações, o novo salário mínimo de R$ 1.631 passará a valer no primeiro dia de 2026.