Hoje é o Dia do Abraço, uma data especial que surgiu como uma simples iniciativa de um australiano e se transformou em uma celebração mundial. A campanha Free Hugs, criada por Juan Mann em 2004, tinha como objetivo distribuir abraços “gratuitos” pelas ruas de Sydney, para pessoas desconhecidas. Embora inicialmente banida pelas autoridades locais, a ação ganhou destaque quando o líder da banda Sick Puppies retribuiu um dos abraços de Mann, tornando-se viral e popularizando a iniciativa globalmente.

Atualmente, o Dia do Abraço faz parte do calendário de diversos países e é comemorado por culturas diferentes. Muitas pessoas mantêm a tradição da campanha “Free Hugs”, espalhando amor e conexão por meio de abraços gratuitos.

Além do gesto de carinho e afeto, estudos recentes têm revelado os inúmeros benefícios para a saúde e o bem-estar proporcionados pelos abraços. Pesquisadores da Universidade Médica de Viena, liderados pelo neurofisiologista Jürgen Sandkühler, descobriram que abraçar reduz o estresse, o medo e a ansiedade. Esses efeitos positivos são atribuídos à liberação de oxitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, no organismo durante o ato de abraçar.

Mas os benefícios não param por aí. O abraço também estimula a liberação de dopamina, um hormônio que cria uma sensação de prazer no cérebro. A dopamina está associada à motivação, ao bem-estar e à sensação de recompensa.

Além disso, estudos indicam que o ato de abraçar provoca a liberação de endorfinas, substâncias produzidas pelo cérebro e pelo sistema nervoso que reduzem a dor e o estresse, proporcionando uma sensação de relaxamento e bem-estar.