BRASIL 247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou nesta terça-feira (30) os resultados históricos do mercado de trabalho brasileiro em 2025, destacando a queda do desemprego ao menor nível da série histórica e o avanço da renda da população. A manifestação ocorreu após a divulgação de novos indicadores que confirmam o fortalecimento do emprego no país ao longo do ano.
A reação do presidente foi publicada em suas redes sociais, após a divulgação dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que acompanha a evolução do mercado de trabalho no Brasil.
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Na postagem, Lula ressaltou a sucessão de resultados positivos registrados ao longo do ano e projetou expectativas favoráveis para o próximo período. “Enquanto 2025 não acaba, seguimos batendo recordes. Menor desemprego da série histórica, e aumento de renda da população. Que 2026 seja de ainda mais prosperidade e oportunidades para o povo brasileiro”, escreveu o presidente.
Enquanto 2025 não acaba, seguimos batendo recordes. Menor desemprego da série histórica, e aumento de renda da população.
Que 2026 seja de ainda mais prosperidade e oportunidades para o povo brasileiro 🇧🇷 pic.twitter.com/6SqvPW8Tnl
— Lula (@LulaOficial) December 30, 2025
Os dados mais recentes da PNAD Contínua mostram que a taxa de desocupação recuou para 5,2% no trimestre encerrado em novembro, o menor patamar desde o início da série histórica, em 2012. O resultado reflete a expansão do número de pessoas ocupadas e a melhora consistente dos indicadores de renda no país.
Segundo o IBGE, a população desocupada foi estimada em 5,6 milhões de pessoas, o menor contingente já registrado pela pesquisa. O número representa queda de 7,2% em relação ao trimestre móvel anterior e recuo de 14,9% na comparação com o mesmo período de 2024.
Ao mesmo tempo, a população ocupada alcançou 103,0 milhões de pessoas, estabelecendo um novo recorde. O total cresceu 0,6% no trimestre e 1,1% em relação ao ano passado, elevando o nível de ocupação para 59,0% da população em idade de trabalhar, o maior já observado.
Outro indicador relevante foi a taxa composta de subutilização da força de trabalho, que caiu para 13,5%, o menor percentual da série histórica. A população subutilizada somou 15,4 milhões de pessoas, o nível mais baixo desde o fim de 2014, com quedas tanto na comparação trimestral quanto anual.
A melhora do mercado de trabalho também se refletiu na renda. O rendimento real habitual médio de todos os trabalhos atingiu R$ 3.574, o maior valor da série histórica, com alta de 1,8% no trimestre e de 4,5% no ano. A massa de rendimento real habitual chegou a R$ 363,7 bilhões, também em nível recorde.
O conjunto de indicadores reforça a avaliação positiva expressa pelo presidente, que associou o desempenho do emprego e da renda a um ciclo de recuperação econômica e sinalizou confiança na continuidade desse movimento ao longo de 2026.

