Em 2003, ano da posse do presidente Lula no Palácio do Planalto com ascensão ousada de um governo progressista na América Latina, neste mesmo ano, o então presidente americano George Bush ordenou a invasão ao Iraque (o petróleo na mira) sob argumento não confirmado na história de uso de armas químicas por Saddam Hussein – algo inexistente. A invasão atendeu como sempre o interesse da indústria armamentista americana, que vive de guerras.
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25 anos depois da invasão e guerra dos EUA no Oriente Médio, agora o presidente Donald Trump inventa a existência não consolidada do narcotráfico na América do Sul, em especial em mares da Venezuela, ameaçando e criando narrativa irreal para tentar tomar o petróleo da Venezuela.
ESTRATÉGIA
Como a indústria armamentista tem maior presença no PIB americano e interfere no Governo, agora Trump sob essa instrução estratégica articula a presença de grupos de elite que mataram Bin Laden para se fazerem presentes na armação de tentativa e invasão da Venezuela. Ele quer porque quer invadir a Venezuela sem nenhum pretexto legal e plausivel.
BRASIL NA PARADA
Tudo acontece quando na atualidade o Brasil e Lula expandem influência no BRICS e, especialmente, em países da Ásia – vide Indonésia – com todos defendendo o uso de moedas sem influência do dólar ( desdolarização) – algo que irrita profundamente Trump.
Tem mais: Lula não aceita a guerra pretendida pelo presidente americano na Venezuela – mais um contexto a gerar reações de Trump, mesmo Lula tendo razão.
Em síntese, 23 anos depois os EUA mantêm a filosofia invasora de territórios para manter hegemonia que não têm mais.
O mundo, de fato, consolida realidade multipolar – no inverso do que insiste a superada estratégia dos EUA.
Só Trump e os sectários de ultradireita não vêm isso.
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“O olho que existe/é o que vê”