O advogado Celso Sanchez Vilardi, responsável pela defesa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro no julgamento em que o ex-chefe de estado é acusado de integrar um dos núcleos do grupo que teria tramado um golpe de Estado, afirmou que seu cliente foi “dragado” para a ação legal sem que nada o ligasse a algum dos planos de atentado contra a democracia nacional.
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Segundo o advogado, nem mesmo o depoimento de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que assinou acordo de delação premiada a quem ele acusou de mentir, ligaria Bolsonaro a qualquer tentativa de golpe. “Não há uma única prova que atrele o presidente ao Punhal Verde e Amarelo, à Operação Luneta e ao 8 de janeiro. Aliás, nem o delator [Mauro Cid], que eu sustento que mentiu, chegou a dizer ‘participação em Punhal, em Luneta, em Copa, em 8 de janeiro’. Nem o delator. Não há uma única prova”, disse.
A Primeira Turma do Supremo começou a a julgar na terça-feira (2) o ex-presidente Bolsonaro e mais sete aliados pela trama golpista. Eles fazem parte do núcleo crucial da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).