Eleição na Consecult elege indígena Potiguara e Forum questiona urnas e lisura do processo

O indígena Rodolfo Potiguara, de Baía da Traição, foi eleito para integrar o Conselho Cultural de Política Cultural da Paraíba (Consecult). O candidato teve 643 votos, enquanto Célia Domiciano, de Bayeux, ficou com 601 votos, e Nai, de João Pessoa, com 552 votos.

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Após o resultado, o Fórum dos Fóruns de Cultura da Paraíba questionou os critérios adotados pelo conselho e a distribuição das urnas, ao afirmar que Bayeux e Baía da Traíção contaram com duas urnas e João Pessoa apenas uma. “Entendemos que a capital deveria contar, no mínimo, com dez (10) urnas distribuídas pelas diversas regiões da cidade, a fim de garantir maior acesso e participação democrática.”

Veja a nota:

O Fórum dos Fóruns de Cultura da Paraíba vem, respeitosamente, solicitar esclarecimentos acerca dos critérios adotados para o estabelecimento do número e da distribuição das urnas destinadas à eleição do Conselho de Política Cultural da Paraíba (CONSECULT-PB).

Observa-se que regiões com população significativamente menor que a de João Pessoa(100 vezes menor) e Bayeux(10 vezes menor ) contam com duas (02) urnas, enquanto a capital do Estado, que possui população muito superior e extensa área geográfica, dispõe de apenas uma (01) urna. Considerando as dificuldades de deslocamento urbano e a dimensão territorial de João Pessoa, entendemos que a capital deveria contar, no mínimo, com dez (10) urnas distribuídas pelas diversas regiões da cidade, a fim de garantir maior acesso e participação democrática.

Para fins de comparação, destacamos os seguintes dados populacionais:

Marcação/PB: 8.999 habitantes

Baía da Traição/PB: 8.951 habitantes

Bayeux/PB: 82.742 habitantes

João Pessoa/PB: 897.633 habitantes

Diante disso, solicitamos que a Comissão Eleitoral informe quais foram os critérios técnicos e políticos utilizados para essa definição, bem como quais providências estão sendo adotadas para a fiscalização e garantia da lisura do processo eleitoral.

Questionamos ainda se o Ministério Público Estadual está atuando como órgão externo de fiscalização do referido processo.

Entendemos que o acesso a essas informações é fundamental para assegurar a transparência do pleito e evitar eventuais questionamentos futuros, fortalecendo a legitimidade da eleição e a confiança da sociedade civil.

Sem mais para o momento, aguardamos os devidos esclarecimentos.

Atenciosamente,

Fórum dos Fóruns de Cultura da Paraíba

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