Empresário reflete vários cenários da conjuntura brasileira e projeta expectativa de futuro, por Leonardo Forte

Empresário Leonardo Forte

A conjuntura nacional como um todo continua importando na reflexão sobre a realidade do Brasil, como acontece na análise produzida pelo empresário Leonardo Forte, de João Pessoa, avaliando a natureza histórica do País na direção do futuro. Eis, a seguir, a íntegra:

O futuro do Brasil

“O Brasil é, antes de tudo, um grande país em território, em riquezas naturais, em diversidade cultural, mas principalmente na grandeza do seu povo. Muito se fala dos problemas, da corrupção, da violência, da desigualdade. Eles existem, é verdade. Mas seria profundamente injusto reduzir o Brasil a isso. A nação brasileira é formada, em sua imensa maioria, por gente honrada, trabalhadora, que luta todos os dias para viver com dignidade, criar filhos com valores e construir um futuro melhor”.

“Pense no brasileiro comum: o pequeno comerciante que abre as portas cedo, o trabalhador que pega ônibus lotado, a mãe que se desdobra para educar os filhos, o jovem que estuda à noite depois de um dia de trabalho. Essas pessoas não aparecem nos grandes noticiários, não têm espaço em horário nobre, mas são elas que sustentam o país em silêncio. São pessoas que pagam seus impostos, cumprem seus deveres, ajudam vizinhos, respeitam a palavra dada. Essa é a verdadeira maioria do Brasil”.

“A nova geração, apesar de tantas dificuldades, vem com um propósito ainda mais claro de dignidade e honra. Os jovens de hoje têm acesso à informação como nenhuma outra geração teve”.

“Eles comparam, questionam, pesquisam, desconfiam. Não aceitam tão facilmente as “verdades prontas” que antes eram impostas por poucos grupos que controlavam a informação. Há um desejo crescente de transparência, justiça e meritocracia. A juventude brasileira está mais consciente de seus direitos e, aos poucos, também de seus deveres”.

“Vivemos um tempo em que as informações já não pertencem apenas aos grandes conglomerados de mídia. As mídias sociais, com todos os seus defeitos e excessos, abriram espaço para vozes antes silenciadas. Hoje, denúncias de corrupção, abusos de poder e privilégios indevidos circulam com rapidez impressionante. Vídeos, documentos e relatos ganham o país em minutos. Isso não resolve todos os problemas, é claro, mas cria um ambiente muito mais difícil para que a desonestidade permaneça escondida por muito tempo”.

“Há um ditado sábio que diz: “todo mal, por si só, se destrói”. Na política, isso se mostra verdadeiro a longo prazo. Políticos desonestos podem até enganar por algum tempo, podem manipular discursos, comprar apoios, tentar se esconder atrás de aparências. Mas, em uma sociedade cada vez mais vigilante, com cidadãos mais informados e conectados, a máscara tende a cair. Quando o povo tem acesso à verdade, a farsa não se sustenta para sempre”.

“É por isso que não podemos aceitar a ideia de que “todo político é igual” ou que “o Brasil não tem jeito”. Esse tipo de pensamento só favorece quem quer ver o país desanimado e paralisado. Existem pessoas sérias na vida pública, existem projetos honestos, existem iniciativas dignas. E quanto mais o povo brasileiro valorizar a honra, a ética e a responsabilidade, mais a política será obrigada a refletir esses valores”.

“O Brasil é um gigante que não pode continuar adormecido. Não pode ficar alheio aos problemas de corrupção, de injustiça, de desperdício do dinheiro público”.

“Mas, ao mesmo tempo, não pode se deixar dominar pelo pessimismo, pela descrença total, pelo “nada presta”. O caminho é outro: é acordar esse gigante pela consciência, pela participação, pelo voto responsável, pela cobrança firme e contínua dos governantes, independentemente de partido ou bandeira”.

“A mudança que desejamos não começa apenas em Brasília, nas assembleias ou nas prefeituras. Ela começa em cada casa, em cada rua, em cada atitude individual”.

“Começa quando recusamos vantagens indevidas, quando não furamos fila, quando não oferecemos nem aceitamos propina, quando educamos nossos filhos para dizerem a verdade, para respeitarem o próximo, para honrarem seus compromissos. Um povo pautado pela dignidade e pela honra não se vende, não se deixa comprar por promessas vazias, por favores pequenos, por migalhas de poder”.

“Acreditar no Brasil não é fechar os olhos para a realidade. Pelo contrário: é olhar de frente os problemas, reconhecer a gravidade da corrupção, denunciar o que está errado – mas, acima de tudo, confiar na força moral da maioria silenciosa que trabalha, sofre, reza, sonha e insiste em seguir em frente. É acreditar que essa maioria, cada vez mais informada pelas novas formas de comunicação, não aceitará para sempre ser governada por uma minoria corrupta e descomprometida com o bem comum”.

Para ele, há um conceito à vista:

“O Brasil tem todas as condições de se tornar uma grande nação em todos os sentidos: econômico, social, moral. Temos terras férteis, riquezas naturais, um povo criativo, resiliente e alegre. Temos diversidade cultural, capacidade de trabalho e uma juventude que, mesmo com tantas dificuldades, não desistiu de sonhar. Falta transformar essa força dispersa em consciência coletiva e ação concreta”.

Há ainda uma observação:

“Chegará o tempo e ele já começou em que o respeito à honra, à dignidade e à verdade não será exceção, mas regra; em que a corrupção será cada vez menos tolerada; em que a vida pública será ocupada, com mais frequência, por pessoas que tenham biografia limpa, serviço prestado e compromisso real com o país. Esse futuro não cairá do céu: será construído pela soma das escolhas de milhões de brasileiros”.

No texto reflexão, ele observa:

“Vamos acreditar no Brasil. Vamos acreditar na honra do nosso povo, na dignidade que existe em cada trabalhador anônimo, na força da nossa juventude, na verdade que vem à tona quando a informação é livre. O Brasil é um gigante – e gigante não nasceu para rastejar. Ele precisa ser acordado, erguido, orientado e, principalmente, conduzido por um povo que se olha no espelho e diz: “Eu não aceito menos do que um país honrado, porque eu também quero ser honrado”.

Ele acrescenta:

“Que cada um de nós faça a sua parte. Que a nova geração continue vindo com mais propósito, mais consciência e mais coragem. Que os desonestos sejam expostos, julgados e substituídos”.

E conclui:

“E que possamos olhar para o futuro e dizer, com convicção: o Brasil não é apenas um grande país em potencial; é uma grande nação em construção, guiada pela dignidade e pelo respeito à honra”.

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