Hervázio expõe ‘crise interna’ no PSB, reafirma votos em Cícero e João Azevêdo e ataca Tibério: “Babão”

O deputado estadual detalhou tensões dentro do PSB da Paraíba, defendeu publicamente suas escolhas eleitorais e criticou o secretário Tibério Limeira, a quem chamou de “babão”, além de afirmar que a paciência do vice-prefeito Léo Bezerra “chegou no limite”.

Foto: Reprodução

O deputado estadual Hervázio Bezerra comentou sobre o clima de tensão dentro do Partido Socialista Brasileiro (PSB) da Paraíba. Ao analisar o cenário atual, Hervázio voltou a repetir a escolha de voto que tem declarado publicamente.“Eu vou votar em Cícero Lucena, tanto por causa de Léo Bezerra, quanto pela amizade que eu tenho com ele com aproximadamente 40 anos de vida pública”, disse.

O deputado explicou que sua relação histórica com o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e com figuras como Cícero Lucena (MDB) e Léo Bezerra (CIDADANIA) pesam nas decisões políticas que toma hoje, sempre assumindo as consequências de suas escolhas.

“Eu reafirmo o meu compromisso de votar em João Azevêdo, que é do meu partido, mas eu também não tenho compromisso com o PT de Lucas Ribeiro, de Agnaldo e Daniela”, destacou.

Ele também comentou sobre as tensões internas envolvendo seu filho, o vice-prefeito Léo Bezerra, afirmando que as críticas dirigidas a Léo atingiram um limite: “Eu dizia que não provocasse Léo, porque de repente eles vão conhecer o Léo que por ventura não conhecem. A paciência dele, acho que chegou no limite”. Hervázio disse ainda que vê “costuras duras” surgindo por parte do filho em resposta às pressões internas do partido.

O deputado criticou diretamente o secretário do PSB, Tibério Limeira, afirmando que ele estaria agindo por motivação pessoal e provocando desnecessariamente. “A empolgação, o sentimento do babão é tão grande que ele insiste agora em voltar a bater. Se voltar a bater, vai levar pancada também, porque repito, eu não devo absolutamente nada a ele”, rebateu.

Hervázio cobrou ainda que o secretário apresente a nominata oficial do partido, algo que, segundo ele, não vem sendo feito porque “a maioria dos candidatos de 22 estão apoiando justamente ele”. Para o deputado, essa ausência de transparência fragiliza o PSB e cria insegurança no planejamento político para o próximo ano.

Sobre a possibilidade de deixar o partido, ele afirmou que a decisão dependerá da capacidade de reorganização do PSB. Ainda declarou confiar que o governador João Azevêdo pode usar sua liderança para recompor a nominata e restabelecer a ordem interna.

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