Sargento Neto afirma que ação do STF contra operações ajudou facções a se fortalecerem no RJ e cita expansão na Paraíba

O deputado estadual Sargento Neto (PL) afirmou que é necessário que a sociedade civil dê maior apoio às forças de segurança na repressão ao crime organizado. Em entrevista concedida à reportagem do Portal WSCOM, o parlamentar criticou a ADPF 635 do Supremo Tribunal Federal e afirmou que a ação ajudou as facções cariocas a se fortalecerem em seus territórios.

Para o parlamentar é necessário se ter cuidado com o potencial expansionista que estas organizações apresentam em todo o Brasil. “Eu estava vendo um vídeo na cidade de Bayeux, mais de 20 indivíduos, mais de de 20 faccionados com armas longas andando pelas ruas. Como se fosse ali uma comunidade do Rio de Janeiro, achando que aquilo ali é normal. A gente não pode deixar eles tomarem conta do nosso estado”, afirmou.

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Segundo Sargento Neto, é necessário que as forças de segurança de todo o Brasil pensem em ações semelhantes à Operação Contenção. Para o parlamentar apenas por meio da constante supressão das atividades criminosas nas regiões atualmente controladas por estes grupos paralelos se poderá reestabelecer o domínio estatal nas localidades. “As forças de segurança tem que combater duramente todos esses criminosos que afrontam a sociedade, que afrontam as a as forças de segurança pública. É isso que nós temos que fortalecer e dar condições para que esses policiais possam sair de casa e voltar ilesos”.

Segundo o deputado, a partir da ADPF 635, ou a ADPF das Favelas -como ficou conhecida a ação judicial movida pelo PSB no Supremo Tribunal Federal questionando a política de segurança pública do Rio de Janeiro, resultando na proibição da realização de operações policiais nas favelas cariocas sem prévia aprovação do judiciário – ajudou a fortalecer o poderio das facções criminosas nos territórios já historicamente dominados pelas mesmas.

” Essa proibição fortaleceu ainda mais o comando vermelho no Rio de Janeiro. Se a polícia viesse fazendo essas operações diuturnamente, muita coisa poderia ter sido evitada, porque o policiamento ostensivo e preventivo evita que maus maiores aconteçam, mas quando se tem a proibição, ao invés de incentivar os nossos policiais, infelizmente desmotivam”.

 

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