Paraíba lidera eficiência no uso da água no Nordeste, aponta estudo de 2025

Estado figura entre os dez mais eficientes do país, com perdas abaixo das médias nacional e regional; Campina Grande e João Pessoa se destacam com índices de excelência.

Foto: Reprodução

De acordo como o “Estudo de perdas de Água 2025”, publicado pelo Instituto Trata Brasil nesta semana, o estado paraibano continua como o mais eficiente do Nordeste na distribuição de água. Além disso, o levantamento também mostra que a Paraíba está entre os dez mais eficientes do país, com indicadores menores que os das médias nacional e regional.

O estado está em quarto lugar no ranking nacional de perdas por ligação, a média é de 251 litros por dia. O resultado é menor do que a média brasileira e nordestina, de 348 e 371 litros por dia, respectivamente. Em relação ao índice de perdas na distribuição, o estado está na nona posição, com 37,53%, o número está abaixo da taxa nacional, de 40,31%, e da regional, de 46,25%.

Segundo a norma do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), Campina Grande se destaca entre os municípios com padrão de excelência. A cidade cadastrou 131,35 litros por dia de perdas por ligação, foi o menor índice do Nordeste, além de 24,54% de perdas na distribuição, o segundo menor percentual da região. A capital paraibana também teve um bom desempenho, sendo considerada a segunda capital mais eficiente do Nordeste e a terceira mais eficiente do país, com 34,93% de perdas na distribuição e 306 litros diários por ligação.

Para o presidente da Cagepa, Marcus Vinícius Neves, os resultados mostram ações voltadas à modernização de processos, automação de sistemas e combate a desvios e fraudes. Para ele, o objetivo é ampliar a eficiência no fornecimento de água em todo o estado.

O Instituto Trata Brasil usou para o estudo dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento Básico (Sinisa) para classificar perdas por ligação, volume diário desperdiçado por cliente, e perdas na distribuição, que medem a diferença entre água produzida e consumida. Foram levados em conta fatores como falhas em hidrômetros, ligações irregulares e vazamentos.

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