A Seleção Brasileira encerrou 2025 com um gosto amargo. No último compromisso do ano, o time comandado por Carlo Ancelotti ficou apenas no empate por 1 a 1 com a Tunísia, nesta terça-feira (18), em Lille, e deixou o campo sob vaias de parte do público presente. O jogo, marcado por limitações ofensivas e por um pênalti desperdiçado por Lucas Paquetá, reforçou dúvidas sobre o momento da equipe a poucos meses da Copa.
A Tunísia surpreendeu ao controlar boa parte do primeiro tempo. A pressão alta funcionou e, aos 22 minutos, um erro de Wesley no campo de ataque abriu caminho para o gol. Saad recuperou a bola e lançou Mastouri, que dominou na meia-lua e finalizou com precisão na saída de Bento, colocando os tunisianos em vantagem.
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O Brasil demorou a responder. Rodrygo obrigou Dahmen a fazer defesa importante em cobrança de falta, enquanto Estêvão buscou infiltrações pela direita. A equipe, porém, mostrava dificuldades para transformar posse de bola em chances claras. O empate só veio aos 43 minutos: após revisão do VAR, o árbitro marcou toque de mão de Bronn em disputa com Militão. Estêvão cobrou firme no canto e deixou tudo igual.
A etapa final seguiu truncada, com ritmo baixo e pouca criatividade dos dois lados. A Tunísia quase voltou à frente quando Saad arrancou do meio-campo e finalizou próximo à trave esquerda. O Brasil perdeu Militão por lesão aos 13 minutos, substituído por Fabrício Bruno.
A grande oportunidade da virada surgiu aos 30 minutos, quando Vitor Roque pressionou Sassi na área e sofreu pênalti. Paquetá assumiu a cobrança, mas mandou por cima, desperdiçando a melhor chance brasileira no jogo. No último lance, Estêvão ainda carimbou a trave após bela jogada individual, frustrando qualquer expectativa de vitória.
O empate diante da Tunísia, somado à vitória sobre o Senegal na semana anterior, fecha um ano de testes e irregularidades. Agora, a Seleção direciona o foco para os amistosos de março, que devem ser contra França e Croácia — a última janela antes da convocação final para a Copa.
