Na noite da última quarta-feira (13), Marretinha e Botafogo-PB se enfrentaram na partida de ida da semifinal do Campeonato Paraibano Feminino 2025. Apesar da vitória das Belas do Belo por 3×1 contra o time da casa, a artilheira Lú Meireles fez duras críticas à estrutura do campo de jogo.
“Infelizmente as condições desse local não ajudam. O campo é cheiro de buracos e irregularidades, vendo a hora de a gente torcer o pé, o vestiário é horrível, não tem água e mal tem um banheiro para a gente fazer as nossas necessidades, não tem banco de reservas, ficou câmera e atletas todos no mesmo lugar. Eu faço um apelo à FPF-PB (Federação Paraibana de Futebol) para que tenha um pouco mais de respeito e que nos coloque para jogar e fazer um Campeonato Paraibano de forma mais respeitosa”, disse Lú Meireles ao Portal Futebol da Paraíba.
Na declaração, Lú se refere às más condições da Arena Tavares, onde a partida foi disputada. Além do que a atleta denunciou, um outro fator foi determinante para a enxurrada de reclamações acerca do local de disputa do duelo: As grandes queimadas de cana-de-açúcar – atividade considerada normal na região – que estavam ocorrendo a céu aberto e a poucos metros do campo de jogo.

Imagem capturada durante a partida – Foto: João Neto/BFC
Em súmula, o árbitro da partida, José de Arimatéia Freires da Silva, relatou que “não havia iluminação e água no vestiário da arbitragem”, que “haviam fios de alta tensão passando por cima do campo de jogo” e que “o espaço entre a linha lateral e o alambrado não tinha uma distância adequada”.