Ciclone deixa rastro de destruição no Paraná: quatro mortos e mais de 400 feridos

Um ciclone de fortes ventos atingiu o município de Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, na tarde desta sexta-feira (7), provocando destruição em larga escala. De acordo com a Defesa Civil estadual, o fenômeno deixou quatro pessoas mortas, 432 feridas e milhares de desabrigados.

Equipes do Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar e Secretaria de Saúde foram mobilizadas para a região, que se encontra em situação de emergência. A Defesa Civil também deslocou agentes regionais para auxiliar no resgate, atendimento às vítimas e avaliação dos danos.

Segundo o levantamento inicial, mais de 50% da área urbana de Rio Bonito do Iguaçu foi atingida. O vendaval destelhou residências, comércios e prédios públicos, alguns de forma total, e causou colapsos estruturais, queda de postes e danos à rede elétrica, deixando parte da população sem energia.

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A estimativa é de que cerca de 10 mil pessoas tenham sido impactadas diretamente. Até o momento, há 28 desabrigados e 1.000 desalojados. Os desabrigados foram encaminhados para abrigos montados em Laranjeiras do Sul, município vizinho, onde o governo estadual disponibilizou transporte emergencial e equipes de apoio.

Outras cidades também sofreram danos

O ciclone também atingiu municípios próximos, causando estragos pontuais em várias localidades:

  • Quedas do Iguaçu: dois desalojados, destelhamento de um posto de saúde e alagamentos;

  • Espigão Alto do Iguaçu: prédio da prefeitura parcialmente destelhado;

  • Três Barras: interrupção no fornecimento de energia;

  • Guaraniaçu: três casas danificadas;

  • Foz do Iguaçu: duas residências severamente afetadas, com cabos e postes rompidos, além da queda de 15 árvores.

O governo do Paraná informou que as ações de resgate e levantamento dos danos continuam, e novas informações devem ser divulgadas à medida que o trabalho das equipes avança. O fenômeno é considerado um dos mais severos registrados na região nos últimos anos, e autoridades estaduais já estudam medidas de apoio para reconstrução e assistência humanitária às famílias afetadas.

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