Inteligência Artificial e Dados: o Brasil Pode Liderar o Futuro

Inteligência Artificial (IA)

A inteligência artificial deixou de ser promessa para se tornar parte do cotidiano e o Brasil já é um dos países mais conectados do planeta. São mais de 189 milhões de brasileiros online, produzindo, compartilhando e reagindo a dados em tempo real. Nenhuma política pública pode ignorar essa realidade.

Enquanto o debate sobre a regulamentação da IA avança no Congresso, é urgente que os gestores públicos e deputados federais compreendam o tamanho da responsabilidade que o país tem. Não somos apenas consumidores de tecnologia somos um mercado digital maduro, criativo e influente. O que falta, muitas vezes, é escuta e diálogo entre política, ciência e setor produtivo.

O recente debate promovido pela FecomercioSP mostrou que 58,7% das pequenas e médias empresas ainda não utilizam IA nem planejam fazê-lo. Esse dado não revela falta de interesse, mas falta de clareza sobre as regras do jogo. A regulação precisa proteger o cidadão sem sufocar a inovação. É um equilíbrio entre segurança e liberdade, ética e competitividade.

Se os parlamentares ouvirem mais a comunidade científica, as universidades, setores produtivos de tecnologia, associação de empresários de tecnologia e os centros de dados, o Brasil pode transformar o potencial de consumo em referência mundial de produção e governança de IA. Temos talento, conectividade e escala para isso só precisamos de visão.

Regulamentar não é frear. É definir rumos.
E o rumo certo é aquele em que a tecnologia serve à democracia, aos dados e ao cidadão.

Por Alek Maracajá – Presidente da ABRADi-PB e autor do livro “Brasil Digital: nas entrelinhas da polarização política”

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