O assassinato do vereador Peron Filho, ocorrido em 15 de setembro, no município de Pedro Régis, continua repercutindo no Litoral Norte da Paraíba. Na manhã desta quarta-feira (1º), o prefeito de Jacaraú, Márcio Aurélio Cruz, esteve na sede do Ministério Público da Paraíba (MPPB) para solicitar que a instituição acompanhe de perto as investigações.
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Durante a reunião, o gestor destacou que a violência chocou a população de Jacaraú, tradicionalmente conhecida pela tranquilidade. “Precisamos desvendar o mais rapidamente possível esse crime, entender o que aconteceu e restabelecer a normalidade, fazendo justiça ao parlamentar e à sua família. Pedimos apoio do Ministério Público no âmbito das investigações relativas à morte do vereador em Jacaraú, no sentido de que o Ministério Público garanta a mais ampla e irrestrita investigação para que se chegue o quanto antes à elucidação do caso”, afirmou.
O procurador-geral de Justiça, Leonardo Quintans, garantiu que o órgão já atua na apuração e reforçou a atenção especial a crimes que envolvem agentes públicos. “O Ministério Público já está acompanhando o caso de perto e reforçará a atuação. Ouvimos o relato do prefeito e, como sempre, nossa instituição se preocupa quando há um crime envolvendo um agente político. É sempre motivo de atenção, então o Ministério Público está atento e dará todo o apoio necessário”, declarou.
Além de Quintans e do prefeito, participaram do encontro membros da alta cúpula do MPPB, como os procuradores Glauberto Bezerra e Alexandre César; a 2ª subprocuradora Ana Lúcia Torres; os promotores João Benjamim Delgado Neto, Ana Maria França e Carlos Davi Lopes; a presidente da APMP, promotora Adriana França; e o desembargador aposentado José Aurélio da Cruz.
O caso
Segundo a Polícia Civil, Peron Filho foi morto a tiros quando retornava para casa de moto, após participar de uma partida de futebol em um distrito de Jacaraú. O corpo foi encontrado na rodovia PB-071, na entrada de Pedro Régis, com três perfurações nas costas. A motocicleta da vítima também apresentava sinais de disparos de arma de fogo.
As investigações consideram as hipóteses de homicídio e de latrocínio (roubo seguido de morte).