Comércio paraibano: vendas no varejo caem 0,6% em outubro, registrando a 5ª maior queda do país

O varejo paraibano caiu 0,6% em outubro (5ª maior queda do país), abaixo da média nacional. Contudo, o estado mantém o 2º maior crescimento acumulado em 12 meses (5,6%). O varejo ampliado subiu 0,3% no mês.

(Foto: Reprodução)

O comércio varejista paraibano teve a 5ª maior queda no volume de vendas do país em outubro deste ano. O recuo aconteceu pelo segundo mês seguido, desta vez sendo de 0,6%. De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a média paraibana ficou inferior à média nacional de 0,5%.

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Apenas as quedas registradas no Maranhão e no Amazonas, ambos com -1%, no Rio Grande do Sul (-1,2%) e no Mato Grosso (-1,8%) foram maiores do que a registrada na Paraíba.

No acumulado de 12 meses, em relação ao período anterior de 12 meses, o setor varejista paraibano também registrou avanço significativo no volume de vendas, de 5,6%, bem acima da alta observada na média brasileira, que foi de 1,7%. Além disso, foi a segunda maior alta entre as unidades da federação, ficando abaixo apenas da registrada pelo Amapá (7,5%). A análise do histórico desse indicador mostra que esse é o 22º avanço consecutivo do volume de vendas do varejo paraibano, que vem crescendo desde janeiro de 2024.

Já em relação a outubro de 2024, o volume de vendas do setor estadual apresentou crescimento de 2,1%. Assim, pela 22ª vez consecutiva, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a variação do indicador paraibano foi positiva. Além disso, a taxa estadual foi superior à média brasileira (1,1%) e a 11ª maior do país.

De janeiro até outubro deste ano, em relação ao mesmo período de 2024, a variação acumulada do volume de vendas do varejo estadual foi de 5,1%, sendo essa a 22ª alta consecutiva do indicador paraibano. O resultado estadual foi o terceiro melhor do país, sendo superado apenas pelos registrados em Santa Catarina (5,8%) e no Amapá (7,7%), enquanto na média brasileira a alta foi bem menor, de 1,5%.

Por sua vez, a receita nominal do varejo estadual apresentou as seguintes variações, em outubro de 2025: queda de 0,8% frente ao mês imediatamente anterior; alta de 4,5% face a outubro de 2024; avanço de 8,4% no acumulado deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado; e crescimento de 8,9% no acumulado dos últimos 12 meses, em relação ao período anterior de 12 meses.

Varejo ampliado

No comércio varejista ampliado da Paraíba, de setembro para outubro de 2025, foram registradas variações positivas tanto no volume de vendas (0,3%) como na receita nominal de vendas (0,4%). Na média nacional, as variações foram igualmente positivas, de 1,1% e 0,3%, respectivamente. O setor inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e as de atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo.

No comparativo com outubro de 2024, o volume de vendas varejo ampliado paraibano cresceu 3,7%, o sexto maior avanço do país. Houve alta também na receita nominal, de 6,4%. No cenário nacional, enquanto o volume de vendas apresentou queda de 0,3%, foi registrada alta na receita, de 2,6%.

De janeiro até outubro deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor paraibano registrou variação positiva de 5% no volume, a terceira mais acentuada do Brasil, menor apenas que as observadas no Mato Grosso (5,3%) e no Amapá (7%). Quanto à receita do setor paraibano, houve aumento de 8,5%. Os dois índices foram maiores que os verificados na média geral do país, de -0,3%, no primeiro caso, e de 4,1%, no segundo.

Já no acumulado de 12 meses, em relação ao período anterior de 12 meses, o volume de vendas do setor paraibano registrou alta de 5,7%, sendo a segunda mais intensa do país, menor somente que a observada no Amapá (7,6%). Por sua vez, a receita nominal teve aumento de 9,3%. Ambas as taxas estaduais ficaram bem acima das médias do Brasil, que foram de 0%, no volume de vendas, e de 4,5%, na receita nominal.

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