Há um vazio que se abate de forma profunda nos bastidores e nos diversos níveis de produção cultural em João Pessoa com a partida inesperada de Fernanda Svendsen, seguramente uma importante e preparada maestrina na arte de entender e contribuir com tantas gerações na condução dos projetos culturais.
Por opção, mesmo com sabedoria acumulada desde os primeiros passos na FUNJOPE em 1985, ali no tempo do genial Raimundo Nonato Batista e Carlos Aranha, ela optou por contribuir com as muitas gestões culturais da cidade de forma incisiva, mas sem os holofotes comuns do segmento.
No Folia de Rua, por exemplo, a fala de Ednamay Cirilo sobre Fernanda Svendsen tratando como uma aliada de primeira e todas as horas dos produtores culturais agoniados pela burocracia das leis de incentivos à identifica soberana quando lá estava ela à disposição de todos.
Sérgio Nobrega, presidente da Associação Folia de Rua, rememora os primeiros momentos de entendimento sobre a Lei Paulo Gustavo reunindo todo carnaval pessoense para dirimir dúvidas com ele com a serenidade e categoria para ensinar os produtores a se virarem.
O fato é que estamos de luto e tristes com o fato inesperado que abala as relações e a produção cultural da nossa cidade.
SANCIONA, PREFEITO
Está na mesa do prefeito Cícero Lucena o projeto de lei Carlos Aranha aprovado por unanimidade na Câmara Municipal por autoria do líder do governo, vereador Odon Bezerra, visando abrigar 60 personagens (30 da Cultura e 30 da Comunicação) convivendo em situação de vulnerabilidade social.
Por incrível que pareça na prática convivemos com muita Gente em situação agravada e este apoio é fundamental para nossa Gente com tanto trabalho e dedicação comprovada às artes e à comunicação.
Sanciona, Cícero pois a barra anda muito pesada para essa Gente sobreviver.
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“O olho que existe/ é o que vê”
