As vendas do varejo paraibano registraram uma alta de 5,5% até setembro deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2024. O resultado foi o terceiro maior do país, ficando atrás apenas dos estados do Amapá (7,4%) e Santa Catarina (5,9%). A variação estadual também ficou consideravelmente acima da média nacional de 1,5%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Já frente a agosto, houve variação negativa do indicador paraibano (-1,1%), decréscimo maior que o observado na média brasileira (-0,3%), sendo o 7º mais acentuado do país. Os maiores recuos foram registrados no Distrito Federal (-1,7%), em Roraima (-2%) e no Maranhão (-2,2%).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, ou seja, setembro de 2024, o varejo da Paraíba registrou o quinto maior índice do país no volume de vendas (5,1%), inferior apenas aos verificados em Santa Catarina (5,5%), Bahia (5,9%), Rio Grande do Norte (7,9%) e Amapá (10%). Além disso, o resultado paraibano foi melhor que a média brasileira, que foi de 0,8%.
Quanto à variação acumulada em 12 meses, relativamente ao período anterior de 12 meses, o comércio varejista paraibano teve alta de 6,9% no volume de vendas, acima da média nacional (2,1%) e a 2ª mais elevada do país, superada apenas pela do Amapá (8%).
A seu turno, em setembro de 2025, a receita nominal do comércio varejista paraibano apresentou as seguintes variações: -0,9% frente a agosto; 8,2% face a setembro de 2024; 8,8% no acumulado do ano, em relação ao mesmo período de 2024; e 10,2% no acumulado em 12 meses, relativamente ao mesmo período do ano anterior.
Varejo ampliado
No comércio varejista ampliado paraibano, houve decréscimo de 1,1% no volume de vendas e de 0,5% na receita nominal, em setembro, frente aos resultados de agosto. No cenário nacional, o setor apresentou variações positivas, porém pequenas: 0,2%, para o volume de vendas e 0,6%, para a receita nominal. O comércio varejista ampliado inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e as de atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo.
No comparativo entre setembro de 2025 e o mesmo mês do ano anterior, a alta apresentada pelo setor paraibano no volume de vendas (4,9%) foi a décima primeira maior do Brasil. Já a receita nominal do setor estadual registrou avanço de 8,1%, décimo segundo melhor resultado do país. As médias nacionais para esses indicadores foram menos acentuadas, de 1,1% e 5%, respectivamente.
As variações acumuladas no ano pelo comércio varejista ampliado estadual, em relação ao mesmo período de 2024, foram igualmente positivas e expressivas, de 5,1% no volume de vendas, a segunda melhor do Brasil; e de 8,7% na receita nominal, a terceira maior do país, ambas superiores às médias brasileiras, que ficaram em -0,3% e 4,3%, respectivamente.
Já no acumulado dos últimos 12 meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, o varejo ampliado paraibano registrou crescimento tanto no volume de vendas (6,7%) como na receita nominal (10,3%), ocupando a segunda e terceira posições entre todas a unidades da federação do país, respectivamente. Comparando com o cenário brasileiro, a tendência também foi de alta, mas as variações foram bem menores, de 0,7% e 5,3%, respectivamente.