Incêndio na Serra do Cruzeiro se aproxima do fim enquanto investigações continuam

Ação conjunta de órgãos de segurança e ambientais prevê encerramento total da ocorrência. Investigação aponta origem humana para as chamas.

(Foto: Grupamento Tático Aéreo da Paraíba)

A força-tarefa responsável por combater o incêndio na Serra do Cruzeiro, em São José do Bonfim, informou que a situação está controlada e se aproxima do fim. O fogo, que teve início em 13 de setembro, mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, brigadistas do ICMBio, Polícia Civil, Polícia Militar e GTA, entre outros órgãos.O fogo  que não alcançou o Parque Nacional Serra de Teixeira, já atingiu até o momento, 40% da área de 4 mil m² da Serra do Cruzeiro.

O comandante do Corpo de Bombeiros, Saulo Laurentino, explicou que as equipes de solo e o Grupamento Tático Aéreo (GTA) atuaram de forma coordenada para combater os focos de incêndio. A operação contou com 61 militares, que se concentraram em áreas de difícil acesso, mas ao todo foram mobilizados 70 bombeiros militares, com apoio da aeronave Acauã e de nove policiais militares.  Laurentino informou que, após uma varredura no final do dia, alguns troncos de maior porte ainda apresentavam combustão e estavam sendo monitorados.

O delegado Claudionor Lúcio, da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes de Patos, afirmou que as investigações sobre a causa do incêndio avançaram. Segundo ele, seis pessoas foram ouvidas e o local de origem das chamas foi identificado.

Na última sexta-feira, uma reunião foi realizada entre a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e o Ministério Público da Paraíba (MPPB) para discutir medidas de apoio e prevenção. A secretária da Semas, Rafaela Camaraense, ressaltou a importância de campanhas de educação ambiental para sensibilizar a população.

A promotora Claudia Cabral, coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, informou que apresentará ao procurador-geral um projeto estratégico de proteção à Caatinga, visando a prevenção de novos desastres. O procurador-geral de Justiça, Leonardo Quintans, reforçou o compromisso de responsabilizar criminalmente os culpados e de planejar ações permanentes para proteger o bioma.

 

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