A Polícia Federal prendeu em flagrante, na manhã desta quinta-feira (11), uma mulher de 31 anos suspeita de armazenar imagens e vídeos de abuso sexual infantojuvenil em Alagoa Nova, no Agreste da Paraíba. A ação integra a 12ª fase da Operação Kori, voltada à repressão qualificada de crimes que atentam contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes.
De acordo com a PF, a operação consistiu no cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pelo juízo da 3ª Vara Regional do Juízo de Garantias da Comarca de Campina Grande, além da determinação de quebra do sigilo telemático da investigada. “Durante o inquérito policial, apurou-se que a investigada, uma mulher com 31 anos de idade, estaria armazenando, por meio digital, imagens e vídeos com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, em flagrante violação à legislação penal vigente”, informou a corporação.
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A Polícia Federal destacou que a suspeita poderá ser responsabilizada, em tese, pela aquisição e armazenamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, conduta tipificada no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990). O dispositivo classifica o delito como crime hediondo, com pena que pode chegar a quatro anos de reclusão, sem prejuízo da imputação de outros crimes, a depender da análise pericial do material apreendido.
Segundo a PF, a Operação Kori integra um conjunto de medidas estratégicas voltadas à proteção integral de crianças e adolescentes, com foco na identificação e responsabilização de autores de crimes de abuso e exploração sexual no ambiente digital. O nome da operação faz alusão à entidade simbólica “Kori Koto”, tradicionalmente venerada como divindade protetora da infância em determinadas culturas, “reforçando o compromisso institucional da Polícia Federal com a proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes”.
